Beja: Assaltos e roubos constantes a instituição que acolhe pessoas com deficiência

A Cercibeja é uma cooperativa que acolhe crianças, jovens e adultos com deficiências e incapacidades, localizada, a cerca de três quilómetros da cidade de Beja

A onda de assaltos e roubos constantes à Cercibeja verificada, nos últimos tempos, está a deixar os responsáveis e funcionários da instituição desesperados e, inclusivamente, com receio em ir trabalhar, porque as agressões sucedem-se. Nos últimos meses, os prejuízos ascendem aos 10 mil euros.

A Cercibeja é uma cooperativa que acolhe crianças, jovens e adultos com deficiências e incapacidades, localizada, a cerca de três quilómetros da cidade de Beja.

Segundo noticia a Rádio Pax, desde «há uns anos a esta parte, tem vindo, regularmente, a ser assaltada e roubada», revela José Hilário, presidente da direção da Cercibeja.

O responsável afirma que, nos últimos meses, os atos de vandalismo e os assaltos têm sido mais frequentes. «Só este ano já roubaram cerca de três toneladas de laranjas», diz.

«Antes», explica, «os assaltantes entravam pelo portão, mas face à frequência destas ações, realizadas por membros da comunidade cigana, em Beja – conforme mostram as câmaras de vigilância – hoje entram na propriedade por qualquer lado, vandalizando a rede da vedação cujas reparações constantes, obriga a investimentos avultados», acrescenta.

De acordo com imagens recolhidas pelas câmaras de vigilância da instituição, a que a Rádio Pax teve acesso, verifica-se que os próprios funcionários da Cercibeja são agredidos quando confrontam os suspeitos.

«Um colega entrou, ao mesmo tempo, que eles entraram e foi agredido. Estas agressões não só físicas, mas também verbais. Já são constantes», revela o presidente da cooperativa.

«No terreno existe uma plantação de amendoal, cuja rega tem que ser revista constantemente, devido a estes atos constantes, os funcionários já têm medo de entrar na instituição», acrescenta José Hilário.

Segundo este responsável, «as autoridades, chamadas por diversas vezes ao local, pouco ou nada têm feito», afirma. “As principais vítimas destes atos criminosos são os utentes da instituição», conclui.



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