Serpa tem risco muito elevado, Alvito e Castro Verde com incidência zero

Vidigueira continua com risco elevado

Fot: Ana Teresa Alves | Sul Informação

Serpa é o único concelho em risco muito elevado no distrito de Beja, onde também há dois municípios, Alvito e Castro Verde, com zero casos reportados, segundo a atualização da incidência cumulativa de casos de Covid-19, a 14 dias, feita ontem, segunda-feira, 15 de Março, pela Direção-Geral da Saúde.

O município de Serpa, com 517 casos por 100 mil habitantes, é um dos quatro em todo o país que está neste patamar da tabela de risco, onde cabem os concelhos com 480 a 959,9 casos, à semelhança dos concelhos madeirenses de Câmara de Lobos (564), Santa Cruz (576) e Ponta do Sol (640).

Já no que toca a concelhos com uma incidência cumulativa a 14 dias superior aos 120 casos por 100 mil habitantes definidos pelo Governo como um dos indicadores para revisão das medidas de desconfinamento, há sete do distrito de Beja, entre os 69 reportados em todo o país.

Aljustrel, Beja, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Vidigueira e Serpa foram os concelhos do Baixo Alentejo que, entre 24 de Fevereiro e 9 de Março, registaram uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120 casos por 100 mil habitantes.

Vidigueira conta, de acordo com os últimos dados da DGS, com 272 casos (por 100 mil habitantes), sendo o único concelho classificado na categoria entre os 240 e 479,9 casos por 100 mil habitantes, ou seja, com risco elevado.

Os restantes sete concelhos do distrito de Beja estão, neste momento, abaixo da linha dos 120 casos por 100 mil habitantes, com Alvito e Castro Verde a não ter, sequer, um caso no período em apreço.

Já nos demais concelhos neste patamar,  Cuba é onde há mais casos por 100 mil habitante (109), seguindo-se Odemira (101), Ourique (65), Barrancos (61) e  Almodôvar (15).

 

Matriz de Risco dia 14 de Março

 

Na quinta-feira, na apresentação do plano de desconfinamento, o primeiro-ministro, avisou que as medidas da reabertura serão revistas, sempre que Portugal ultrapassar os «120 novos casos por dia por 100 mil habitantes a 14 dias» ou sempre que o Rt – o número médio de casos secundários que resultam de um caso infetado pelo vírus – ultrapasse o 1.

Segundo a Resolução do Conselho de Ministros, publicada no sábado, as medidas definidas «podem ser ajustadas no sentido de se aplicarem a nível local, tendo em conta a incidência». Ou seja, o país pode desconfinar a velocidades diferentes.

Ontem, juntamente com o boletim diário e com a atualização da incidência por concelho, a DGS divulgou a matriz de risco apresentada por António Costa na passada quinta-feira, que é a tabela que determinará se o plano de desconfinamento, então apresentado, avança conforme o previsto ou se terá de se acionar o travão.

Para já, as notícias são boas, a nível nacional, com a relação entre estes dois fatores a situar-se na zona verde do gráfico, aquela onde deve estar.

A nível nacional, a incidência média era, nodia 14, de 96 casos por cada cem mil habitantes. Focando apenas Portugal Continental, este valor era de 84,2 casos.

Já o R(t) era de 0,83 em Portugal e de 0,79 no continente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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