Distrito de Beja deixa de ter concelhos em risco muito elevado

Alvito continua a ter incidência zero de Covid-19

Alvito – Foto: Ana Teresa Alves | Sul Informação

Já não há nenhum concelho em risco muito elevado de contágio no distrito de Beja e continua haver um concelho, o de Alvito, onde não houve novos casos em duas semanas, segundo a atualização da incidência cumulativa de casos de Covid-19, a 14 dias, feita esta segunda-feira, 22 de Março, pela Direção-Geral da Saúde.

Serpa, que na atualização de há uma semana era considerado um concelho com risco muito elevado, viu a prevalência da doença diminuir para os 308 casos por 100 mil habitantes, entre 3 e 16 de Março, período a que se reportam os dados.

Este município alentejano passou, desta forma, a estar no patamar que engloba os concelhos que têm entre os 240 e os 479,9 casos por 100 mil habitantes (risco elevado), acompanhado pela Vidigueira (254) e por Moura, que, numa semana, passou de 131 para 248 casos.

Os outros 11 concelhos do distrito de Beja são todos considerados de risco moderado.

No patamar entre os 120 e os 239,9 casos por 100 mil habitantes, estão os municípios de Mértola (147) e Odemira (214).

Abaixo dos 119,9 casos, mas com mais de 60, estão Aljustrel (109), Barrancos (61), Beja (83), Cuba (65), Ferreira do Alentejo (89) e Ourique (65). Almodôvar (15), Alvito (0) e Castro Verde (14) estão no patamar dos concelhos com menos de 20 casos, com Alvito a manter o estatuto de incidência zero que já trazia da semana anterior. Já Castro Verde, há uma semana estava a zeros, mas teve, entretanto, novos casos.

Se se tiver em conta a fasquia dos 120 casos por 100 mil habitantes, a partir da qual o primeiro-ministro avisou há duas semanas que as medidas da reabertura serão revistas, há nove concelhos deste distrito abaixo dessa linha vermelha e cinco acima.

A nível nacional, a incidência da Covid-19 continua a baixar. De acordo com a Matriz de Risco, que foi hoje atualizada, a incidência desceu para os 81,3 casos de infeção por Covid-19 por 100 mil habitantes em Portugal (incluindo as regiões autónomas). Mas, tendo em conta apenas o território do Continente, a taxa diminui para 70,3.

Na sexta-feira, dia em que foi publicada a anterior matriz, a incidência era de 87,2 e de 75,7, respetivamente.

Em contrapartida, o índice de transmissibilidade voltou a aumentar, situando-se agora nos 0,89, em todo o território nacional (antes era de 0,86). Não contando com as Regiões Autónomas da Madeira e Açores, o R(t) é de 0,88 (antes era de 0,84).

 

 

 

 

 



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