Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, visitou, esta terça-feira, 30 de Março, a convite do presidente da autarquia, a terceira fase das obras de requalificação da Basílica Real de Castro Verde, num investimento superior a 50 mil euros, no âmbito do qual está a decorrer o restauro do coro alto e do nártex.
«Foi uma jornada de trabalho muito positiva para partilha daquilo que estamos a fazer e do modo positivo como está a evoluir a ação de requalificação da Basílica Real», refere António José Brito.
O autarca relembra que a primeira fase da obra– que contemplou a limpeza do telhado, restauro de portas e janelas e, ainda, a pintura toral do edifício, num investimento superior a 65 mil euros – «está concluída e a terceira está bastante adiantada».
Quanto à segunda fase, «que é mais exigente do ponto de vista da dimensão» e que «abrange a requalificação do teto pintado em madeira da Basílica, num investimento superior a 310 mil euros», António José Brito assegura que «o processo está prestes a ter o visto da Direção Regional de Cultura, no sentido de se avançarem com as obras».
O presidente da Câmara de Castro Verde realça, ainda, a importância da intervenção na Basílica, uma vez que, este é o «principal monumento» da vila, «aquele que tem mais visibilidade» e que «é muito importante do ponto de vista turístico».
Durante a visita, que contou com a presença do padre Luís Miguel Fernandes, Ana Paula Amendoeira reforçou a importância da Basílica Real de Castro Verde como um dos mais importantes templos religiosos do Alentejo, bem como a necessidade de uma maior atenção no sentido do investimento público.
Promover a reclassificação da Basílica como monumento nacional é, segundo a diretora regional, outro dos objetivos a concretizar, dado o seu imenso valor cultural e patrimonial.
Após a visita à Basílica Real, em Castro Verde, Ana Paula Amendoeira deslocou-se à vila de Entradas, onde visitou a Igreja Matriz e a Ermida de Nossa Senhora da Esperança para avaliação das próximas ações de recuperação, exterior e interior, de ambas as igrejas e de futuros trabalhos de conservação e restauro.
António José Brito frisa que esta ação traduz aquela que é uma das prioridades do executivo municipal: prosseguir com a reabilitação do património religioso do concelho.
Para o presidente da Câmara Municipal, o relevante avanço que neste mandato foi dado à reabilitação da Basílica Real é um exemplo de cooperação institucional e articulação entre entidades públicas que, segundo assegurou, vai acentuar-se e prosseguir nos próximos anos em todo o concelho.
A requalificação da Basílica Real de Castro Verde decorre no âmbito de uma ação que está a ser coordenada pela autarquia castrense e que, no total das três fases de intervenção, representa um investimento que ascende aos 446.330 euros.
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