Beja: Quase 900 pessoas vacinadas contra a Covid-19 em 5 dias

Presidente da autarquia mostra-se satisfeito e faz um balanço do processo ao Sul Informação

864 vacinas (1ª dose) contra a Covid-19, da Pfizer e Astrazeneca, foram administradas após os primeiros cinco dias de vacinação a decorrer em Beja, no Pavilhão Municipal João Serra Magalhães, «o que não deixa de ser um registo muito interessante», diz o presidente da autarquia.

Paulo Arsénio realça que «o resultado é muito positivo para o concelho porque 864 pessoas vacinadas, em cinco dias, é um bom número».

No dia de arranque deste processo, que abrange todos os idosos com mais de 80 anos e, também, pessoas entre os 50 e os 79 anos com comorbilidades associadas e doenças graves, a ULSBA e a Câmara de Beja detetaram alguns constrangimentos, relativos à falta de rapidez de inscrição dos utentes, que foram «rapidamente corrigidos», tendo a vacinação decorrido com toda a normalidade nos dias seguintes.

«Estamos no bom caminho, assim haja disponibilidade de vacinas» de forma a, «mais depressa, garantirmos a imunidade que todos desejamos», frisa o autarca socialista.

 

 

Esta semana haverá inoculações, «consoante a disponibilidade de vacinas», explica Paulo Arsénio, esclarecendo que «a ULSBA não consegue garantir quais os dias» em que o processo decorrerá: «depende da logística, em termos de vacinas que todas as semanas chegue a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo». Na melhor das hipóteses, a vacinação será retomada amanhã, dia 3 de Março.

 

 

De acordo com o relatório da DGS, divulgado esta segunda-feira, Beja, pela primeira vez, em muitas semanas, está posicionada, “no nível moderado”, com uma incidência de 173 casos por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias, tendo este concelho registado 11 novos casos, no sábado passado.

Contudo, o presidente do município alentejano, frisa ao Sul Informação que «todo o cuidado é pouco» e que «a imunidade de grupo não está atingida».

O autarca acrescenta ‘que temos que ter um pouco mais de paciência para que os números não voltem a disparar», sublinhando que «interessa não baixar a guarda, se não voltaremos a entrar num risco mais elevado» e, portanto, «convém não aligeirarmos para que os contágios não aumentem novamente».

«Estamos no bom caminho, face ao mês de Janeiro que foi terrível, mas estamos muito longe de assegurar um nível de segurança e de tranquilidade», conclui.

 

 

 

 

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