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Os promotores de espetáculos e festivais querem mecanismos de financiamento e cobertura de risco, para fazer face ao impacto da pandemia no setor e mantêm a esperança num calendário de eventos no Verão, «seja ele qual for».

O pedido de medidas específicas é feito pela Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), numa carta enviada esta semana ao ministro da Economia Pedro Siza Vieira e à ministra da Cultura Graça Fonseca, com conhecimento do primeiro-ministro.

Na carta, a que a agência Lusa teve acesso, a associação recorda que «esta indústria tem estado praticamente paralisada há 11 meses, e não existem ainda bases sólidas que permitam garantir a sua sustentabilidade».

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A APEFE, que representa cerca de 60 promotoras e entidades de espetáculos, defende quatro medidas para apoiar o setor, entre as quais uma linha de crédito específica e um seguro que cubra «pelo menos parcialmente as perdas» associadas a «eventuais restrições» decorrentes da pandemia.

A APEFE quer também que seja criado um «mecanismo de cobertura de risco de perda de rendimento resultante das restrições no número de lugares» na lotação dos espaços, e defende um prolongamento da aplicação do decreto-lei 10-I/2020, que diz respeito a reembolsos e reagendamentos de espetáculos.

Atendendo ao novo confinamento geral, iniciado a 15 de Janeiro e que se deverá prolongar até Março, a associação defende que devem ser estendidas «as datas-limite para os reagendamentos dos eventos, validade e data prevista para reembolso dos ‘vouchers’ no caso de não uso».

À agência Lusa, o promotor Luís Pardelha, da direção da APEFE, explicou que a carta enviada expressa as preocupações de um setor que tem esperança que um «calendário de Verão, seja ele qual for, exista».

«Temos esperança de que não só o Governo, como a Direção-Geral da Saúde entendam que [se] não há condições para haver Verão, ou que não haja Verão dos maiores eventos, mas que se encontre alguma plataforma de entendimento para que o mercado consiga fazer algumas das coisas, ou que possam ser feitas em menor escala», disse.

Caso não seja possível ter o mesmo cenário de grandes eventos como em 2019, para lotações maiores, a associação espera que o governo ajude os promotores, «tal como tem acontecido em toda a Europa», e que os municípios «não se demitam das suas responsabilidades».

Luís Pardelha espera que as autoridades municipais criem condições «para eventos de melhor escala e com outras condições – mesmo que tenham de se reinventar – e que não sejam cancelados como foram na maior parte no ano passado, deixando sem chão mais de cem mil pessoas que trabalham neste mercado».

A associação pede celeridade por parte do poder político em olhar para o setor: «precisamos de tempo para preparar as coisas, as que puderem acontecer e mesmo as que não puderem acontecer. Não podemos ser confrontados com uma data de reabertura a poucos dias da mesma».

Questionado sobre o que o Governo francês decidiu na quinta-feira, de permitir a realização de festivais e eventos de música para uma audiência de 5.000 pessoas, sentadas e com distanciamento, Luís Pardelha disse que é uma proposta conservadora.

«Não são o modelo que gostaríamos de ver seguido, porque isso significa que nenhum dos grandes eventos será possível. (…) Torna praticamente impossível todos os grandes festivais em Portugal», disse.

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