Observatório do Baixo Alentejo apresentou propostas para o Plano de Recuperação e Resiliência

Infraestruturas, comunidades migrantes, educação e repovoamento da região foram algumas das propostas apresentadas

Jorge Barnabé

O Observatório do Baixo Alentejo (OBA) apresentou, ontem, 25 de Fevereiro, um conjunto de propostas de valorização para o desenvolvimento da região e do Sudoeste Ibérico, no âmbito da consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que decorre até ao próximo dia 1 de Março.

Infraestruturas, comunidades migrantes, educação e repovoamento da região foram algumas das propostas apresentadas.

De acordo com comunicado do OBA, «esta iniciativa é uma consequência dos contributos já apresentados, em Agosto de 2020» pelo Observatório e «reforça a visão global de desenvolvimento do Baixo Alentejo com os conhecimentos adquiridos, neste período, através das parcerias realizadas com várias entidades da região».

Entre as propostas apresentadas, Jorge Barnabé, presidente do OBA, destaca, no âmbito das infraestruturas, «a criação de um eixo ferroviário que ligue Sines ao Aeroporto de Beja, para que esse eixo, depois fortalecido com a requalificação do IP8, possa desenvolver um canal de comunicação entre o litoral do Porto de Sines e a fronteira com Espanha».

A integração das comunidades migrantes e o repovoamento da região foram outras preocupações transmitidas pelo Observatório do Baixo Alentejo, tal como explica Jorge Barnabé.

 

 

Contudo, o presidente deste Observatório frisa aquela que é a visão do OBA, que entende que «as coisas têm que estar interligadas» e «não podemos pensar sé setorialmente».

«Olhar para o Baixo Alentejo com as potencialidades que tem, mas de forma integrada» foi a mensagem que o Observatório pretendeu transmitir ao Governo.

 

 

O documento apresentado pelo OBA sublinha, ainda, a ideia de que «é preciso aproveitar o PRR para ter uma nova mentalidade, na forma como se gerem os fundos comunitários, na forma como os mesmos devem estar disponíveis para a sociedade civil e não ficarem muitas vezes no papel», afirma Jorge Barnabé.

 

 

 

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