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Os bombeiros do litoral alentejano começaram hoje, 16 de Fevereiro, a ser vacinados contra a Covid-19, com a primeira dose administrada a cerca de 160 operacionais, revelou a Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal.

O processo de vacinação, que arrancou na última sexta-feira, a norte do distrito de Setúbal, decorre terça e quarta-feira no Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, e engloba as corporações dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da federação João Ludovico  explicou que, nesta primeira fase da vacinação, apenas metade do dispositivo será inoculado com a primeira dose da vacina da Astrazeneca.

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«Entre hoje e amanhã [quarta-feira] iremos vacinar cerca de 160 bombeiros do litoral alentejano, incluindo Odemira e Vila Nova de Milfontes, que fazem parte da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA). [A operação] arrancou esta manhã, às 9h00, com a vacinação de bombeiros no hospital», explicou.

O dirigente reconhece que é «um número insuficiente» de bombeiros abrangidos nesta fase da vacinação, embora note tratar-se de «um sinal positivo» para o dispositivo que está na linha da frente no combate à covid-19.

«É um número insuficiente para aquilo que é necessário, mas já é um sinal positivo e esperamos que a segunda fase para os outros 50% em falta chegue em breve para que os restantes bombeiros que estão na linha da frente no combate à pandemia e na resposta ao socorro e ao transporte de doentes possam receber a sua vacina», acrescentou.

João Ludovico lamenta, no entanto, que o início da vacinação aos bombeiros se tenha arrastado no tempo quando são «estes profissionais que dão resposta a 95% do socorro às populações».

«Foi um processo bastante longo. A federação sempre defendeu que os bombeiros deveriam ter sido vacinados na mesma altura que os profissionais de saúde e até do INEM porque não podemos esquecer que os bombeiros fazem 95% do socorro às populações, têm estado envolvidos nos grupos que têm feito a transferência de doentes covid para os hospitais, entre outros, por isso esta vacinação peca por tardia», lamentou.

O presidente da federação disse ainda que o processo «tem sofrido alguns constrangimentos» com «trocas dos dias que estão marcados» para a vacinação dos bombeiros, e espera que «agora possa fluir» e «que a vacinação dos restantes 50% avance o mais rapidamente possível para termos os bombeiros protegidos».

Segundo o responsável, está previsto vacinar um total de 808 bombeiros das corporações do distrito de Setúbal nesta fase do Plano Nacional de Vacinação.

 



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