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A pandemia da covid-19 já provocou uma quebra de receitas no futebol profissional que ascende a 276 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira, 22 de Janeiro, a direção executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

«A nossa expectativa é que teremos um impacto de 276 milhões de euros na área das receitas», disse a diretora executiva da LFPF Susana Rodas, no âmbito de um ‘webinar’ integrado no programa da realização da ‘final four’ da Taça da Liga em Leiria.

Num painel dedicado a “O impacto da covid-19 em Portugal”, a diretora executiva avançou que, relativamente a 2018/2019, antes da pandemia, está a ser considerada uma redução nas receitas de transferências de jogadores na casa dos 150 milhões de euros, quando «Portugal tem feito 250 a 300 milhões», admitindo que o recuo «poderá ser mais gravoso»: «quem nos compra também está a ter dificuldades», disse.

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Os clubes notam «diminuição significativa» das receitas comerciais, «porque não têm camarotes e não têm bilhetes típicos dos pacotes que oferecem aos seus patrocinadores», sobrando apenas «a visibilidade na TV».

«Por isso é que é tão importante mantermos as competições», vincou, lembrando «o grande impacto» dos direitos televisivos, que ascendem a 178 milhões de euros.

A nível de outras receitas, como concessão de bares e outra atividade, a redução é de 20%, enquanto no merchandising há perdas na ordem dos 70%, acrescentou a diretora da LFPF, que também admite, no futuro, um corte de 20% nos prémios e montantes dos direitos televisivos das competições da UEFA.

«Neste momento, para já, não estamos a considerar esses valores», acrescentou.

Susana Rodas disse ainda que os clubes revelam «muitas dificuldades» em cortar nos gastos, estimando que a nível de custos operacionais seja possível «diminuir 8% face ao anuário de 2018/2019».

A nível de recursos humanos, os clubes avançaram com «uma redução de 10%».

Num outro painel, dedicado ao regresso do público aos estádios, Sónia Carneiro, diretora executiva coordenadora da LPFP, admitiu que o prejuízo para algumas SAD «será mais do que 30%», mas revelou otimismo para a recuperação.

«Estou certa de que rapidamente daremos a volta por cima», disse Sónia Carneiro, lembrando que o futebol profissional não teve «z atividade colocada em causa», apesar da ausência de espetadores.

De acordo com a dirigente da LPFP, «o futebol teve capacidade de se reinventar», mas o objetivo é que a «emoção» volte às bancadas, até porque há «condições para voltar a ter adeptos nos estádios».

«Não foi por causa dos adeptos de futebol que os números da pandemia dispararam», frisou.

A diretora executiva coordenadora avançou que tem havido «conversas com membros relevantes do Governo» para o regresso do público ao futebol.

«Fizemos agora uma pausa, mas não esqueceremos. Logo que os espetáculos possam voltar a ter público, o futebol estará na linha da frente para isso acontecer», disse Sónia Carneiro, acrescentando que há «o risco das pessoas se desabituarem de ir ao futebol».

 



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