33 pessoas já se mudaram para o Alentejo ao abrigo da medida Emprego Interior Mais, que apoia financeiramente trabalhadores que decidam mudar-se para o interior do país.
O Gabinete da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em esclarecimento enviado ao Sul Informação, revelou que já foram feitas 57 candidaturas para o Alentejo, das quais 18 foram aprovadas, abrangendo 33 pessoas, incluindo agregados familiares.
Alcácer do Sal, Arraiolos, Castro Verde, Elvas, Estremoz, Évora, Monforte, Montemor-o-Novo, Odemira, Santiago do Cacém e Sousel são os concelhos do Alentejo com candidaturas aprovadas.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Coesão Territorial, a nível nacional, até ao final de Dezembro, tinham sido recebidas 207 candidaturas, que correspondiam a 740 pessoas, incluindo, além dos candidatos, os elementos do agregado familiar.
Na altura, tinham sido aprovadas 77 candidaturas, «o que significa que 222 pessoas já se mudaram para territórios do interior e beneficiaram deste apoio do Estado», realçou o ministério de Ana Abrunhosa.
Agora, o número já aumentou, segundo os dados revelados pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao nosso jornal.
De acordo ponto de situação, tinham sido aprovadas, para o Alentejo, 10 candidaturas até ao final do ano. Isto significa que, em Janeiro, já foram aprovadas mais 8 candidaturas.
A medida, que é operacionalizada pelo IEFP, atribui um apoio de até 4.827 euros a trabalhadores desempregados ou empregados à procura de novo emprego, que se mudem para territórios do interior.
Os candidatos devem ter um contrato a tempo inteiro (com duração mínima superior a um ano) e está também abrangida a criação do próprio emprego.
Segundo o ministério da Coesão Territorial, até Dezembro, quase metade dos candidatos com processos aprovados eram jovens até aos 34 anos (45% do total) e quase dois terços (64%) tinham habilitações de nível superior.
O apoio financeiro direto a quem se muda para o interior é de 2.633 euros, a que acresce uma majoração de 20% por cada elemento do agregado familiar (até ao limite de 1.316 euros). É ainda comparticipado o custo de transportes de bens, até ao limite de 878 euros.
As candidaturas continuam abertas na página do IEFP.
No Algarve, tal como o Sul Informação já deu conta, foram aprovadas duas candidaturas a esta medida, uma para a aldeia de Benafim, no concelho de Loulé e outra para Figueira, no concelho de Vila do Bispo.
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