Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, manifestou, numa nota de pesar, a sua mais «profunda consternação» pela morte do escultor alentejano João Cutileiro, ocorrida esta terça-feira, 5 de Janeiro.
A responsável endereça «à família as mais sinceras e sentidas condolências».
«Indiscutivelmente um dos mais singulares artistas portugueses do século XX, com uma vida dedicada à arte, à criação artística e à divulgação e fomento da escultura, João Cutileiro difundiu amplamente a Cultura portuguesa, em Portugal e no estrangeiro, ao longo de mais de setenta anos», recorda Ana Paula Amendoeira.
«A inestimável obra de uma vida, também como artista plástico e fotógrafo, o talento, a personalidade generosa de João Cutileiro, continuarão a inspirar jovens artistas, a contribuir para a criação, para o estudo e investigação, continuando a desafiar, a renovar», acrescenta.
«A fruição do seu trabalho, no Alentejo, no país, no mundo, perpetuará a memória do escultor, que vivia em Évora desde 1985, e torná-lo-á perene tal como a pedra que trabalhava, desafiando o tempo efémero», conclui.
João Cutileiro nasceu em Pavia, no concelho de Mora, em 1937, tendo trabalhado durante alguns anos, em Lagos, onde está a sua mais emblemática peça: o D. Sebastião.