27 alunos do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) integram desde dia a equipa da Unidade de Saúde Pública (USP) do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Arco Ribeirinho, que abrange os concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, no apoio ao rastreio e seguimento de contactos de alto risco da Covid-19.
Esta equipa, criada pela Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve para ajudar a «dar resposta à pandemia de Covid-19», é feita no âmbito dos projetos académicos dos estudantes.
Segundo a Universidade do Algarve, «esta é uma ajuda diferenciada, que vai permitir aumentar a capacidade de resposta desta USP e a celeridade de interrupção das cadeias de transmissão».
«A Universidade do Algarve através do seu sistema telefónico VOIP atribui o acesso aos alunos para a execução de chamadas, utilizando dispositivos próprios, móveis ou fixos, podendo, desta forma, utilizar as infraestruturas informáticas da UAlg sem custos e remotamente no conforto e segurança das suas casas, respondendo às necessidades da comunidade nesta fase crítica», explica Ana Pinto de Oliveira, médica especialista em Saúde Pública, a orientadora deste projeto.
Este reforço «é muito importante porque, para controlar a disseminação da COVID-19, são necessárias intervenções para interromper as cadeias de transmissão entre as pessoas, garantindo que o número de novos casos gerados para cada caso confirmado seja mantido o mais baixo possível», explicou, por seu lado, a UAlg.
A universidade salienta que da estratégia mais abrangente fazem parte «não só fatores como a identificação, isolamento, testagem e tratamento de casos, mas também o rastreamento de contactos e a quarentena, que são fundamentais para reduzir a transmissão e controlar a epidemia».
«Os 27 alunos do MIM da UAlg desempenham um papel crucial no rastreamento de contactos, processo que inclui a identificação, avaliação e acompanhamento de pessoas que foram expostas à doença para prevenir a transmissão subsequente», reforça.
«Numa altura muito crítica para o país, em que todos os profissionais de Saúde são chamados a intervir, a integração deste grupo de alunos na equipa da Unidade de Saúde Pública (USP) do ACES do Arco Ribeirinho traduz-se numa importante ajuda para o rastreamento de contactos para a Covid-19, que requer a identificação de pessoas que podem ter sido expostas ao vírus e seu seguimento diário por 14 dias a contar do último ponto de exposição», conclui a Universidade do Algarve.