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O Alentejo contabiliza hoje 16 surtos de Covid-19 em lares de terceira idade, com cerca de 750 utentes infetados, que centram as preocupações das autoridades de saúde, disse o presidente da Administração Regional de Saúde da região.

Em declarações à agência Lusa, José Robalo considerou que o elevado número de surtos em estruturas residenciais para idosos (ERPI) «faz com que a incidência» de infeções na região «suba muito», uma vez que «esta proliferação de infeções se faz de forma mais fácil em ambientes fechados» e demarcou o elevado número de surtos dos casos existentes na comunidade.

«Por exemplo, no Alentejo Central, que é um pouco um espelho do que se passa noutras áreas, temos neste momento cerca de 300 pessoas infetadas em lares. E se olharmos para o número de colaboradores destas instituições, andarão à volta de 150», justificou o presidente da ARS Alentejo.

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Números que fazem com que as «preocupações» estejam «essencialmente nos lares» e que, apesar do início da campanha de vacinação nestas estruturas, levam José Robalo a redobrar os apelos para que as pessoas continuem a seguir as indicações básicas da Direção-Geral da Saúde (DGS).

«Se não continuarmos a solicitar às pessoas para garantir o distanciamento físico, para ter os cuidados de higiene, particularmente com as mãos, utilizando desinfetantes de base alcoólica e se não insistirmos em usarem máscaras, mesmo com as vacinas vamos ter dificuldades para evitar esta proliferação», advertiu José Robalo.

Até porque, lembrou o presidente da ARS Alentejo, «uma das coisas que não se tem conhecimento é se uma pessoa que foi vacinada consegue transmitir o vírus».

«Calcule que a pessoa tem o vírus nas mãos. Ela pode, de facto, estar protegida relativamente à infeção, mas ser um fator de transporte para outras pessoas e é isso que temos de continuar a preservar: essa preocupação de manter as condições básicas determinadas pela DGS», exemplificou.

Sobre a capacidade de resposta das autoridades de saúde locais ao crescente número de casos na região, José Robalo frisou que é necessário «ir adaptando ao número de casos» e, nesse sentido, referiu que foram contratadas pessoas para fazer o acompanhamento dos «contactos com pessoas positivas», área onde conta com «a ajuda das Forças Armadas» e dos «profissionais dos centros de saúde».

A atual vaga «está a ter uma maior incidência no Alentejo do que as anteriores», acrescentou, lembrando que há dois dias a região atingiu «o máximo de doentes internados em hospitais».

«Estamos a funcionar em rede. Significa que, se não tivermos capacidade num hospital, podemos perceber junto dos outros para onde é que podemos encaminhar os doentes de forma a que tenham todos os cuidados a que têm direito e o melhor atendimento possível», explicou o presidente da ARS Alentejo.

 

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