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Uma idosa que se encontrava no hospital de Évora é a primeira vítima mortal do surto de Covid-19 no Lar da Misericórdia de Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo (Évora), que já infetou 71 pessoas.

“Uma das nossas utentes faleceu, na sexta-feira, no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), para onde tinha sido transportada”, explicou hoje à agência Lusa o provedor da Misericórdia, João Penetra, sem precisar a idade da vítima.

Segundo o responsável, o surto na instituição da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 contabiliza um total de 71 casos, 69 deles infeções ativas, entre utentes e trabalhadores, o óbito e uma trabalhadora já recuperada.

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Atualmente, dos mais de 100 utentes desta estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), há “48 infetados”, sendo que “46 estão no lar e dois no hospital, um deles internado por outras patologias”, indicou.

E, dos quase 100 funcionários existentes no lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas, “20 estão infetados”, tendo o vírus que provoca a Covid-19 sido detetado igualmente “numa jovem voluntária, que teve sintomas e foi testada”, adiantou.

Os funcionários infetados estão de quarentena em casa e os utentes permanecem no lar, separados dos que não estão infetados.

Além disso, “há nove funcionários em isolamento profilático, porque contactaram com outros infetados, e três de baixa”, disse o provedor, realçando que elementos das brigadas de intervenção rápida da Cruz Vermelha e Segurança Social estão na instituição a auxiliar os trabalhadores que se mantêm de serviço.

“O trabalho já começa a ser muito complicado e as pessoas estão a começar a ficar exaustas, incluindo as que nos vieram ajudar”, destacou João Penetra, acrescentando que a Santa casa aguarda a chegada, em princípio este fim de semana, de trabalhadores de “duas empresas provadas contratadas”.

Num comunicado publicado na sua página na rede social Facebook, já esta madrugada, a Misericórdia relatou que, “devido à manifesta falta de pessoal a trabalhar torna-se impossível atender telefonemas de familiares que querem falar com os utentes”.

“Pedimos muita compreensão para este facto. Neste momento o mais importante é manter a vida dos nossos utentes, dando-lhes todos os cuidados. A monitorização permanente de sinais vitais é de toda a importância para poder tratar das pessoas que mais precisam”, pode ler-se na informação, assinada pelo provedor.

Devido ao surto, a Misericórdia de Alcáçovas encerrou os serviços destinados à infância, que incluem uma creche, centro de atividades de tempos livres e oficina das artes.

De acordo com João Penetra, este surto terá tido origem num enfermeiro prestador de serviços no lar e que ficou infetado, tendo os testes a utentes e funcionários sido realizados no dia 7, após o que foram detetados os primeiros casos.

 



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