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A primeira será inaugurada em Olhão, no dia 26, às 15h30, e é destinada a poupas ou estorninhos-pretos. Mas em breve serão instaladas no Algarve mais 1999 caixas-ninho, a pensar também em espécies como mochos-galegos, corujas-das-torres e peneireiros-vulgares, no âmbito do projeto “Alojamento Local para Aves”, um dos vencedores do Orçamento Participativo Portugal.

Esta iniciativa da jovem associação algarvia Vita Nativa  e do ICNF – Direção Regional da Conservação da Natureza e das Florestas do Algarve vai ver a sua primeira estrutura física inaugurada durante uma cerimónia simbólica marcada para a sede do Parque Natural da Ria Formosa, na Quinta de Marim, em Olhão.

A ideia é «assinalar o início da instalação das 2000 caixas-ninho previstas para toda a região algarvia», segundo a Vita Nativa.

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Esta cerimónia acontece «depois de dois meses de preparação, que incluíram reuniões, visitas de campo e a definição dos modelos de caixas-ninho e sua construção».

«Para este momento, escolhemos instalar uma caixa-ninho destinada a poupas ou estorninhos-pretos, espécies bastante familiares para os cidadãos e facilmente observadas nos jardins das cidades e vilas do Algarve», segundo a associação algarvia de conservação da natureza.

Além deste modelo de caixa-ninho, foram criados mais cinco, cada qual a pensar «nas especificidades das espécies-alvo», tendo em atenção, também, «o local/habitat a instalar».

Um dos objetivos deste projeto «é proporcionar locais de nidificação para várias espécies cavernícolas que vivem em contexto urbano e periurbano».

Em causa, estão «desde pequenas espécies de passeriformes, como chapins, poupas e estorninhos, até aves de rapinas de pequenas e médias dimensões, como os mochos-galegos, corujas-das-torres e peneireiros-vulgares».

Outro objetivo é «utilizar estas aves como espécies-bandeira para o controlo natural de espécies-praga».

Até porque, defende a Vita Nativa, a questão que se levanta é por que razão não deixamos a natureza trabalhar por si só.

«Sabemos que será impossível erradicar o uso de pesticidas, mas estamos certos de que se poderá caminhar no sentido de diminuir a quantidade usada e, dessa maneira, tornar os ecossistemas mais saudáveis e sustentáveis», acreditam.

Por fim, pretende-se, com o  “Alojamento Local para Aves”, gerar «mais sensibilidade e interesse para com as aves» das pessoas que vivem nos grandes núcleos urbanos.

«Iremos esforçar-nos para que durante o projeto e, mais importante, depois de terminar, os cidadãos e as entidades tenham uma enorme vontade de monitorizar as caixas-ninho. E que esperem ansiosamente pela próxima Primavera para ver se o casal volta a ocupar a caixa-ninho e a reproduzir-se com sucesso», conclui a Vita Nativa.

 

 

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