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Um estudo que teve como um dos principais autores Clévio Nóbrega, do Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR) da Universidade do Algarve, foi distinguido com o prémio “Artigo Científico” pela Sociedade Portuguesa de Genética Humana (SPGH).

O prémio foi entregue na sexta-feira, dia 20, ao investigador do CBMR e a Liliana Mendonça, da Universidade de Coimbra, a outra principal autora do estudo.

Para Clévio Nóbrega, «mais do que o valor monetário, o prémio reconhece o nosso esforço como investigadores, a qualidade da nossa investigação aqui na UAlg e a importância da ciência para a sociedade».

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Este trabalho, que foi publicado em Julho de 2019 na conceituada revista científica Acta Neuropathologica, «desvendou o potencial da ativação do metabolismo do colesterol como uma futura terapia para a Doença de Machado-Joseph (DMJ), uma doença neurodegenerativa com elevada prevalência nos Açores», segundo a Universidade do Algarve.

Desenvolvido por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC), do Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR) da Universidade do Algarve, da BrainVectis Therapeutics (França) e Inserm (França), o estudo tem como título “Restoring brain cholesterol turnover improves autophagy and has therapeutic potential in mouse models of spinocerebellar ataxias”,

Os investigadores descobriram que a proteína CYP46A1, enzima com papel fulcral no metabolismo do colesterol do cérebro, «apresenta níveis mais baixos no cérebro dos doentes com a doença de Machado-Joseph e que a sobre-expressão desta proteína desencadeia ativação da autofagia (o principal processo de limpeza das nossas células), cuja ativação havíamos demonstrado anteriormente ser extremamente importante para a limpeza dos aglomerados de ataxina-3 mutante, o lixo que se acumula nos neurónios e causa a doença de Machado-Joseph».

Segundo Clévio  Nóbrega e Liliana Mendonça, «a modulação da CYP46A1 poderá levar a uma estratégia terapêutica mais geral, com aplicação a várias doenças neurodegenerativas que apresentam redução nos níveis da CYP46A1 no cérebro, e que – se não puder curar – pode pelo menos aliviar o fenótipo destas doenças».

 

 



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