Covid-19: Surto no hospital de Beja com 13 profissionais já recuperados

Surto do Hospital de Beja tem agora 23 casos ativos

Treze dos 36 profissionais do hospital de Beja infetados com Covid-19 já estão recuperados e regressaram ao trabalho, mantendo-se 23 casos ativos da doença, revelou hoje a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

Em comunicado publicado na sua página na Internet, a ULSBA disse registar “com agrado” a “recuperação de 13 profissionais e o seu regresso ao trabalho, assim como a redução significativa do número [de profissionais] em vigilância ativa”.

Do total de mais de mil testes efetuados aos profissionais do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, integrado na ULSBA, o surto de Covid-19 que eclodiu nesta unidade contabiliza agora 23 casos ativos e 13 recuperados, existindo ainda nove pessoas em vigilância ativa.

O surto, identificado no passado dia 24 de Setembro, infetou um total de 36 profissionais do hospital, das quais 17 enfermeiros, nove médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.

Também ficou em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias um total de quase 60 profissionais da unidade hospitalar.

No comunicado de hoje, a ULSBA adiantou que os 13 recuperados são seis médicos, cinco enfermeiros e dois assistentes operacionais, enquanto o número atual de nove profissionais em vigilância ativa representa uma diminuição de oito pessoas, face à informação anterior.

“Foram reforçadas as medidas de segurança e higiene, assim como o rastreio mais alargado aos profissionais do hospital, estando já concluída a realização de testes a todos os funcionários do Hospital José Joaquim Fernandes. Estamos, contudo, a testar os profissionais que regressam de férias e também os que cessam os períodos de vigilância ativa”, explicou a ULSBA.

Como medida adicional, indicou, “concluiu-se já uma desinfeção suplementar do Bloco Operatório, por empresa especializada, através de vaporização de peróxido de hidrogénio e radiação UV”.

Ao abrigo do plano de contingência da ULSBA, a situação está a ser monitorizada e avaliada pela Unidade de Saúde Pública, pelo Serviço de Saúde Ocupacional e pelo Grupo de Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos.

A atividade cirúrgica de urgência mantém-se em funcionamento, realçou a ULSBA, informando ainda que decorrem “com normalidade” as consultas de especialidade e outros atos médicos, de enfermagem e exames.

Os utentes devem, pois, dirigir-se ao hospital “com toda a confiança, mas respeitando e cumprindo” as orientações da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente o distanciamento físico, a higienização das mãos, o cumprimento da hora da consulta ou exame e o uso obrigatório de máscara à entrada dos edifícios.

 



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