A Câmara de Almodôvar lançou ontem o concurso para a empreitada de construção do centro interpretativo no sítio arqueológico das Mesas do Castelinho, situado perto da aldeia de Santa Clara-a-Nova, e conta ter a obra no terreno «nos próximos dois meses».
António Bota, presidente da Câmara de Almodôvar, revelou ao Sul Informação que foi endereçado o convite a cinco empresas especializadas para apresentar propostas.
«Fomos à procura das empresas especializadas neste tipo de obra e descobrimos cinco na base de dados da Direção Regional de Cultura. Dirigimos convite a todas elas», disse o edil.
O equipamento a construir vai «ajudar os visitantes a circular e vai promover as visitas – e, consequentemente, o turismo -, nas Mesas do Castelinho e no concelho».
«Vamos tornar esta plataforma histórica e única, num local completamente visitável para todos, com segurança em toda a extensão», reforçou o edil, que há muito defende a criação deste centro.
Há cerca de um ano, o presidente da Câmara de Almodôvar defendeu a criação deste equipamento, considerando que «é um local de grande interesse, que merece ser mais visitado. Mas as pessoas chegam lá e não têm informação».
Agora, em declarações ao Sul Informação, António Bota explicou que o que se pretende é criar as condições para que, por um lado, qualquer pessoas possa visitar o espaço, «mesmo que tenha mobilidade reduzida» e garantir que quem vai a este sítio arqueológico encontra «um espaço limpo e condigno».
Para que isso não continue a acontecer, serão gastos cerca de 150 mil euros na criação de um anfiteatro, bem como numa rampa e plataforma de acesso, bancadas de observação, área de lazer com espaço para picnic, telheiro e corrimão de proteção:
Com isto, António Bota acredita que será possível convencer os visitantes a «ficar mais tempo por cá».
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