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Portugal vai fornecer dados sobre internamentos, pressão dos serviços de saúde e sobre os casos ativos de Covid-19 ao Reino Unido, numa tentativa de reverter a exclusão do país da lista de destinos seguros e que não ficam sujeitos a quarentena.

António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, na conferência de imprensa de balanço da situação epidemiológica desta sexta-feira, questionado pelo Sul Informação, explicou que a criação de um relatório da situação epidemiológica com base nos critérios usados pelo Reino Unido, é da responsabilidade do Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas deixou algumas pistas sobre os dados que podem ser incluídos no documento.

«Além dos dados já considerados que todos conhecem, que são os casos dos últimos 14 dias e a incidência de novos casos dos últimos 14 dias, estamos a dar outros indicadores que podem ser fundamentais na avaliação, nomeadamente os internamentos, a pressão sobre os serviços de saúde, os casos ativos, ou o número total de infetados acumulados. Fornecemos ainda um conjunto de outros indicadores que podem ser importantes na avaliação que deverá ser feita, mas quem coordena esse trabalho é o Ministério dos Negócios Estrangeiros», reforçou.

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A intenção de elaborar este relatório foi conhecida ontem, depois de Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, ter adiantado que recebeu uma resposta britânica depois de ter solicitado «formalmente que o Reino Unido apresentasse o relatório sobre o qual diz basear a sua decisão».

Assim, as autoridades portuguesas irão agora apresentar «informação relativa à evolução da situação epidemiológica portuguesa exatamente segundo os parâmetros e indicadores que o Reino Unido nos diz estar a utilizar».

Com esta adoção dos indicadores britânicos, o Governo espera que a próxima revisão da lista de países obrigados a quarentena pelo Reino Unido já não inclua Portugal.

A 24 de Julho, o Reino Unido manteve Portugal fora do corredor aéreo que dispensa quarentena no regresso ao país devido à pandemia de Covid-19. A primeira decisão de deixar de fora dos países considerados seguros tinha sido conhecida no início do mês.

A próxima revisão da lista feita pelo Reino Unido só deverá ser publicada no final do mês, mas há a expetativa que a inclusão de Portugal possa acontecer ainda antes.

 

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