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O Alentejo teve a melhor recuperação turística em Julho, impulsionada pelo turismo interno, com uma descida homóloga de 25,8% no número de dormidas, a menor do país, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a estimativa rápida da atividade turística, publicada hoje pelo INE, em Julho, o Alentejo continuou a apresentar a menor diminuição no número de dormidas, descendo 25,8% (-6,6% no caso dos residentes e -63,3% no de não residentes) e totalizando as 267,7 mil.

No sentido oposto, a Madeira foi a região que mais viu cair o número de dormidas, registando uma descida de 86,8%, para as 98,5 mil.

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No caso dos residentes, a descida do número de dormidas foi de 58,7%, enquanto os não residentes contribuíram com uma descida de 91,6%.

Segundo os dados hoje publicados pelo INE, em Julho, o setor do alojamento turístico deverá ter registado 1 milhão de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas, o que corresponde a variações homólogas negativas de 64,0% e 68,0%, respetivamente, depois de em Junho as descidas terem sido de 82,0% e 85,2%, pela mesma ordem.

A recuperação, acrescenta, deve-se sobretudo aos residentes, cujas dormidas atingiram 1,7 milhões e representaram 65,5% do total (diminuição de 31,3%, depois de uma descida de 59,7% em Junho, face ao mesmo período de 2019).

Já as dormidas de não residentes terão decrescido 84,2%, em Julho, quando em Junho tinham diminuído 96,2%, situando-se em 906,6 mil.

Os hóspedes residentes terão sido 719,3 mil, uma redução de 32,7% (-60,3% em Junho) e os hóspedes não residentes terão atingido um total de 305,8 mil, recuando 82,8% (-95,6% no mês anterior).

A totalidade dos principais mercados emissores manteve decréscimos superiores a 65% em Julho, porém, menores do que no mês precedente, em que foram superiores a 90%.

No período em análise, os primeiros dados indicam que 27,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (46,3% em Junho).

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

Os efeitos da pandemia já se refletiram na economia portuguesa no segundo trimestre, com o PIB a cair 16,5% face ao mesmo período de 2019, segundo dados do INE.

 



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