As vilas e cidades do Algarve vão ter um «alojamento local para aves». Este é o nome do projeto aprovado pela agência para a Modernização Administrativa, no âmbito do Orçamento Participativo Portugal e proposto por Fábia Azevedo.
O projeto, de âmbito regional, venceu o OPP com um financiamento de 150 mil euros e terá a duração de 24 meses.
Para o concretizar foi agora assinado um protocolo de colaboração entre o ICNF – Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Algarve e a Associação Vita Nativa – Conservação da Natureza, da qual Fábia Azevedo é dirigente e fundadora.
O objetivo deste «alojamento local para aves» é «fomentar o interesse e proporcionar um contacto mais direto da população» com a avifauna, «aumentar a disponibilidade de abrigo» para as espécies de passeriformes, com enfoque para os chapins e rapinas urbanas, e ainda «sensibilizar a população para a importância das aves no bem-estar dos ecossistemas urbanos do Algarve».
Serão instalados dispositivos de captação de imagens em caixas-ninho ocupadas, para transmissão em direto das imagens obtidas, através de uma plataforma online de acesso público, a criar.
Segundo o ICNF, a concretização do projeto enquadra-se nas suas competências, já que este organismo «tem por missão propor e executar políticas integradas de ordenamento e gestão do território, em articulação com entes públicos e privados, nos domínios da conservação da natureza, da biodiversidade e das florestas».
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