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A Quarpesca – Associação dos Armadores Pescadores de Quarteira está «completamente contra» o projeto que visa criar uma Área Marinha Protegida de Interesse Comunitária (AMPIC) na baía de Armação de Pêra, uma vez que a «comunidade piscatória do Algarve será muito prejudicada e penalizada». 

Esta associação representa 134 embarcações de pesca profissional radicadas um pouco por todo Algarve.

A Quarpesca, que já manifestou o desagrado no passado, manifesta-se, em comunicado, contra o projeto da AMPIC de Armação de Pêra e os seus moldes.

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O primeiro passo do projeto, segundo explicou o jornal Terra Ruiva, foi «um levantamento de informação transdisciplinar, promovido pela Fundação, em parceria com a Universidade do Algarve e em particular com o CCMAR, visando estabelecer uma Área Marinha Protegida de Interesse Comunitário na costa sul do Algarve. A área em questão está compreendida entre o farol da Alfanzina (limite oeste) e a marina de Albufeira (limite este), e estende-se até a uma profundidade de 30m, totalizando uma área total de 94,5 quilómetros quadrados».

De acordo com estudos de mapeamento de habitats e biodiversidade marinha, realizados entre 2003 e 2017, foram identificadas nesta área 889 espécies, 19 delas com estatuto de conservação, como os meros e os cavalos-marinhos.

A Quarpesca, neste comunicado, relata que as «associações e organizações de produtores de pescadores representativas do setor deixaram de se fazer representar, o que levou a que alguns pescadores, tenham ido demonstrar a sua insatisfação na última reunião da AMPIC de como todo o processo tem sido efetuado, promovendo as atividades turísticas em detrimento da pesca e as implicações sociais que uma área como a prevista implicará».

Na opinião da Quarpesca, a «comunidade piscatória do Algarve será muito prejudicada e penalizada com a AMPIC pois muitas embarcações utilizam a área para pescar».

A AMPIC, acusa a associação, «tem sido conduzida sem consultar e auscultar as opiniões dos profissionais da pesca».

A Quarpesca dá o exemplo da recente questão dos corais vermelhos, dizendo que o objetivo, declarado pelo Ministério do Mar em proteger 30% do nosso território marítimo, é «um exagero», temendo «que futuramente apareçam argumentos como os que assistimos recentemente na comunicação social sobre os corais».

«Não existe, por parte dos pescadores, pesca dirigida aos corais», conclui a associação que realça ainda o facto de ser uma das «mais preocupadas com a proteção do ambiente aquático»

 

 



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