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Os Municípios algarvios estão a trabalhar no sentido de criar condições para que, quando as praias reabrirem, a 6 de Junho, as «regras estejam bem afinadas». O encerramento de algumas praias poderá acontecer, «mas só em situações muito gravosas». 

Distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus de sol, toldos ou colmos, sinalética para avisar do nível de lotação da praia e a criação de uma aplicação de telemóvel que ajude os veraneantes.

Estas são algumas das regras já divulgadas pelo Governo para a abertura da época balnear, a 6 de Junho, e esta é uma temática que envolve em muito o Algarve.

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Numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 18 de Maio, na sede do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, em Loulé, o tema foi abordado por António Pina, presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve.

Segundo este responsável, depois das regras do Governo, agora é altura de trabalhar e «afinar propostas».

«Durante esta semana, todos nós vamos fazer as reuniões internas, com concessionários, Polícia Marítima e Agência Portuguesa do Ambiente, para apresentar as nossas propostas», explicou.

De resto, há algumas ideias em cima da mesa, como a «eventualidade» de existirem «assistentes de praia» que garantam que, por exemplo, as regras de distanciamento são cumpridas.

António Pina vincou o facto de tudo ter de ser analisado «praia a praia», apostando «em medidas mais na base da informação e sensibilização, do que na repressão».

 

Sul Informação
Ana Cristina Guerreiro

 

E poderá dar-se o caso de ser decretado o encerramento de uma praia? A delegada regional de Saúde explicou, na mesma conferência de imprensa, que sim, mas só «em situações muito gravosas».

«O fecho de uma praia específica é uma possibilidade e a autoridade de saúde poderá sempre fazê-lo. Imagine-se que há dois ou três casos de um dia para o outro. Poderá haver a necessidade de estudar os contactos e a necessidade de encerrar uma praia ou um estabelecimento, o que for. É sempre uma medida drástica, a ser tomada apenas numa situação muito gravosa», explicou Ana Cristina Guerreiro.

É que, defendeu, «existem outras medidas anteriores» que podem ser tomadas, antes de encerrar uma praia por sobrelotação, por exemplo.

«Teremos que tentar todas as outras estratégias, mas julgo que só numa situação extrema, em que haja, por exemplo, violência ou mau comportamento», acrescentou.

Para que tudo corra bem, «contamos também com as próprias pessoas como reguladoras», concluiu.

Quanto à hotelaria, que também é uma das preocupações, Paulo Morgado, presidente da ARS Algarve, explicou como testar todos os funcionários é algo que «não faz sentido», devendo ser adotadas medidas como a utilização de máscara, o distanciamento social e a medição da temperatura.

 

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