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A ministra da Saúde considerou hoje que o “lento retomar da vida social”, a propósito da pandemia de covid-19, depende mais do “comportamento cívico das pessoas” e não da “instalação de uma sociedade policial, repressiva ou de medo”.

“Todo o nosso lento retomar da vida social vai depender muito do nosso comportamento cívico e da nossa autovigilância, mais do que da instalação de uma sociedade policial, repressiva ou de medo”, declarou Marta Temido, na conferência de imprensa diária de acompanhamento da covid-19.

A pandemia, acrescentou a governante, tem obrigado as pessoas a uma “maturidade acrescida e a uma responsabilidade social” de que os portugueses “não podem prescindir”.

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“O vírus não é o maior inimigo que enfrentamos. O maior inimigo que enfrentamos é o medo”, prosseguiu a ministra da Saúde, falando a dois dias de o país entrar numa nova fase de desconfinamento.

Portugal regista hoje 1.203 mortes relacionadas com a covid-19, mais 13 do que na sexta-feira, e 28.810 infetados, mais 227, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

Em comparação com os dados de sexta-feira, em que se registavam 1.190 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1%.

Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (28.810), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há mais 227 casos do que na sexta-feira (28.583), representando uma subida de 0,8%.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou na sexta-feira novas medidas que entram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios. O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura das praias para 06 de junho.

 

 




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