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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sugeriu hoje que o Governo pondere prolongar o lay-off, se houver disponibilidade financeira para isso, para conter o aumento do desemprego.

Em declarações aos jornalistas à porta do restaurante “A Valenciana”, em Lisboa, onde hoje almoçou num sinal de apoio ao setor da restauração, o chefe de Estado considerou que o aumento do número de desempregados em Abril «era esperável» e foi «muito contido por causa do lay-off».

«E aí eu penso que há que ponderar até que ponto é possível ou não – o Governo saberá – prolongar o lay-off um pouco mais, se houver disponibilidades financeiras, nomeadamente europeias, porque o lay-off tem sido uma almofada amortecedora», afirmou.

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«São centenas de milhares de trabalhadores que não passaram ao desemprego e estão num compasso de espera a acompanhar a retoma da atividade económica», salientou.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou, contudo, que é preciso haver «disponibilidade financeira» e remeteu a questão para o executivo: «O Governo saberá se é possível prolongar um pouco mais ou não o lay-off».

Quanto ao aumento do número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em 22,1% registado em Abril face ao mês anterior, segundo o chefe de Estado «é um número que não ultrapassa aquilo que se esperava» e «a explicação é o lay-off».

«É uma subida de 22% sobre a percentagem global de desempregados, o que quer dizer que passa para um valor que ainda é claramente inferior a 10% ou 9%», referiu o Presidente da República, acrescentando que «havia quem esperasse muito pior já em Abril».

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