Controlos policiais no acesso à Praia de Faro e à entrada da capital algarvia, a proibição de realizar piqueniques e de circular em diversos concelho, bem como patrulhas a cavalo a percorrer a Mata do Ludo, assinalaram um 1º de Maio marcado pelo estado de emergência ainda em vigor e pelas restrições extra impostas pelo Governo neste fim-de-semana prolongado.
Num dia em que a temperatura amena e o Sol convidam a passeios ao ar livre, a idas à praia e aos tradicionais piqueniques do Dia do Trabalhador, a pandemia de Covid-19 afastou a larga maioria da população de dois dos que seriam os principais locais de eleição para passar este dia, na capital algarvia.
Na rotunda da Praia de Faro, agora conhecida como a Rotunda do Caranguejo, não passavam viaturas a não ser as dos moradores e veículos de emergência ou em serviço. Também o parque exterior da praia esteve fechado e os militares da GNR não estavam a deixar ninguém encostar na estrada, pelo menos até à curva antes da reta que desemboca na rotunda do Aeroporto.
Ainda assim, quem chegasse a pé ou de bicicleta, podia usar o passadiço para aceder à Praia.
Segundo apurou o Sul Informação no local, da parte da manhã houve muita gente a tentar aceder à praia, sem sucesso. À tarde, a situação ficou bem mais calma, até porque a mensagem de que a GNR estava a impedir a passagem se espalhou.
Um morador revelou ao nosso jornal que «quase não se vê ninguém na Praia, algo que é bastante invulgar, principalmente num feriado».
Esta situação repetiu-se noutros locais do Algarve. Em Lagos, a Câmara proibiu a «circulação, realização de ajuntamentos e piqueniques em zonas verdes e no litoral, situadas, designadamente, na Mata Nacional de Barão de S. João, na Barragem da Bravura e no Porto de Mós (Parque de Merendas)».
Em Lagoa, também foram impostas grandes restrições à circulação e permanência junto à costa e nos passadiços do concelho.
Fotos: Hugo Rodrigues|Sul Informação
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