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As taxas de ocupação das enfermarias (48,8%) e das unidades de cuidados intensivos (31,6%) para doentes com Covid-19 ficaram «longe da rutura», revela um inquérito da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna hoje divulgado.

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) realizou um inquérito a 85 diretores de serviço de Medicina Interna dos “hospitais Covid” para avaliar o envolvimento dos internistas no tratamento dos infetados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e a atividade exercida com doentes não infetados.

Até ao dia 29 de Abril foram obtidas 63 respostas de “hospitais Covid”, o que corresponde a 74% do total, adianta a SPMI em comunicado.

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As conclusões apontam que «nos hospitais a lotação de camas de enfermaria covid disponíveis era de 1.963, verificando-se uma taxa de ocupação de 48,8%».

«Havia também 620 camas de intensivos para doentes Covid, sendo a taxa de ocupação de 31,6%», refere o estudo, segundo o qual especialistas e internos de formação específica de Medicina Interna integraram todas as Unidades de Internamento Covid dos hospitais do país.

Em 65% das enfermarias dedicadas a estes doentes trabalharam em conjunto especialistas de Medicina Interna e muitos outros especialistas, enquanto em 35% a gestão foi integralmente assegurada por internistas, adianta a SPMI.

Foram ainda contabilizados 327 especialistas de Medicina Interna e 248 internos desta especialidade em «dedicação exclusiva ao tratamento dos doentes Covid (nas enfermarias e nas Unidades Intensivas)».

Os Serviços de Medicina Interna asseguravam o tratamento em simultâneo a 3.157 doentes que não tinham Covid-19.

«Estes resultados demonstram as vantagens inegáveis de ter um SNS [Serviço Nacional de Saúde] forte, com capacidade de resposta a um acontecimento inesperado, com a magnitude desta pandemia», afirma o presidente da SPMI, João Araújo Correia, em comunicado.

Para o especialista, «as taxas de ocupação das enfermarias Covid (48,8%) ou dos Cuidados Intensivos Covid (31,6%), demonstram» que ficaram «muito longe da rutura».

«Estamos convencidos que o facto de Portugal ter a Medicina Interna como a especialidade base do Sistema de Saúde no Hospital (14% do total dos especialistas hospitalares), contribuiu para termos uma resposta rápida, organizada e competente», concluiu João Araújo Correia.

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