Até ontem, 3 de Abril, o concelho de Beja registava 3 casos positivos de Covid-19, segundo a informação avançada, nesta sexta-feira, pelo boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde.
Tendo em conta “a evolução da situação epidemiológica da pandemia por Covid-19, em todo o território nacional e no concelho de Beja” e “a elevada probabilidade de ocorrer uma situação de acidente grave ou catástrofe no município”, a Comissão Municipal de Proteção Civil deliberou a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Beja.
Segundo explica o presidente da autarquia bejense, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil para o Covid-19 prevê espaços para quarentenas de comunidades migrantes, de diferentes etnias ou outra, bem como espaços para alojamento de pessoal do setor da saúde, espaços para idosos/lares se necessário e, também, assegura uma resposta para contingentes suplementares de Bombeiros que tenham de vir até Beja.
Quanto aos espaços destinados a eventuais quarentenas de comunidades migrantes, estão preparados o Pavilhão da Escola de Santa Maria (50 pessoas), o Pavilhão da Escola Superior de Educação, do instituto Politécnico de Beja (30 pessoas) e, ainda, o Pavilhão Municipal João Serra Magalhães (50 pessoas).
Paulo Arsénio refere que, destinados aos profissionais de saúde, estão o Hotel Francis e o Hotel Santa Bárbara.
No que toca a espaços dedicados a idosos e utentes de lares, se necessário, o autarca revela que, em articulação com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), será disponibilizada a Pousada da Juventude da cidade (32 pessoas), o Seminário Diocesano de Beja (42 pessoas), o Regimento de Infantaria nº1 (200 pessoas) e, ainda, o Pavilhão dos Sabores, localizado no Parque de Feiras e Exposições de Beja (80 pessoas).
De forma a responder a previsíveis contingentes suplementares de Bombeiros que tenham de acorrer a Beja, será disponibilizado o Regimento de Infantaria nº1 (até 50 bombeiros).
“Em stand-by para qualquer necessidade”, frisa o presidente do município bejense, está a Base Aérea nº11.
Esperando que estas respostas não venham a ser necessárias – com exceção dos espaços utilizados pelos profissionais de saúde – Paulo Arsénio deixa o seu agradecimento “a todas as instituições públicas e privadas que disponibilizaram já as suas instalações para eventuais necessidades”.
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