Santiago do Cacém prepara Plano de Contingência para o Covid-19

Também estão a ser adotadas medidas de prevenção

Imagem de Arquivo

A Câmara de Santiago do Cacém está a elaborar um Plano de Contingência para um eventual surto de Covid-19 entre os seus trabalhadores.

«A autarquia recebeu recomendações por parte da Direção Geral de Saúde (DGS) e, nesse sentido, criámos um grupo de trabalho para implementar um Plano de Contingência, que neste momento está a ser elaborado. Em simultâneo estão a ser adotadas várias ações para tentar impedir a propagação do vírus, tendo como base o conjunto de orientações definido que contempla medidas de prevenção e diminuição do risco de contágio», revelou Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém.

Entre as medidas em desenvolvimento, está a colocação de dispensadores de solução desinfetante para mãos e a criação de duas salas de isolamento são duas das medidas. A autarquia também vai disponibilizar nos sues canais de comunicação «um reforço de mensagens e alertas das autoridades de saúde».

A equipa de trabalho que foi criada foi coordenada pela vereadora Margarida Santos, que detém o pelouro da Saúde.

«Tendo em consideração o número de trabalhadores da autarquia, e à semelhança do que foi levado a cabo aquando do surto da Gripe A, estamos a definir um conjunto de procedimentos que farão parte do Plano de Contingência, documento que logo que esteja aprovado será divulgado a todos os trabalhadores», acrescentou Álvaro Beijinha.

Esta ação está a ser articulada com a Unidade Local de Saúde Pública. As medidas estendem-se, igualmente, às Juntas de Freguesia.

«De momento, não iremos avançar com o encerramento de serviços públicos, que são medidas que a própria DGS entende que devem ser ponderadas e avaliadas consoante a evolução da propagação do vírus. No entanto, se existirem situações que nos obriguem a tomar este tipo de medidas, obviamente que primeiro está a saúde das pessoas», acrescentou o autarca.

Álvaro Beijinha assegurou que a Câmara vai continuar a acompanhar a situação «sem alarmismo», já que, considera, «tão importante como estabelecermos este Plano é não criarmos alarme social. Caso se verifique alguma situação suspeita, antes da ativação do Plano, agiremos de acordo com os procedimentos que já se encontram estabelecidos».

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