A Rota dos Vinhos do Alentejo tem um espaço, no Centro Histórico de Évora, na Rua 5 de Outubro, com um conceito multimédia e interativo que proporciona aos visitantes uma viagem pela história e tradições alentejanas.
O novo espaço de 680 metros quadrados inclui uma área de exposição sobre a história da região de vinhos, outra para provas e promoção do enoturismo e um piso superior destinado a eventos e formação.
Neste espaço os turistas são convidados a viajar pela história do vinho na região, a tradição ancestral do vinho de Talha, os solos e as castas, a sustentabilidade da região e os diversos enoturismos que integram a Rota dos Vinhos do Alentejo.
Para Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), «o lançamento deste novo espaço transmite a visão e a ambição da CVRA para os próximos anos, com o objetivo de tornar o Alentejo uma referência mundial na área do enoturismo».
A CVRA já utilizava um espaço em Évora, a funcionar desde 1997, mais direccionado para a prova de vinhos e onde recebia 7.000 turistas por ano, ambicionando com este novo espaço um crescimento que leve a atingir em 2022 o número de 50 mil turistas por ano.
Francisco Mateus adianta que, «desde 2014, o Alentejo já recebeu nove distinções sucessivas enquanto destino de enoturismo, onde a mais recente, em Novembro de 2019, foi da Condé Nast Traveler, revista norte-americana de viagens de luxo e “life style” publicada pela Condé Nast, sediada em Nova Iorque, que considerou o Alentejo como uma das seis “Best Wine Regions to Visit in 2020”, pelo que a CVRA vê o investimento realizado como o passo certo para crescer no enoturismo dando a conhecer o carácter único desta região de vinhos».
O projeto começou em 2017, tendo implicado um investimento de 750 mil euros, que teve o apoio do Turismo de Portugal no âmbito da Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, no valor de 320 mil euros, tendo a CVRA realizado um concurso para apresentação de propostas para a criação de experiência e vinhos no Alentejo, onde selecionou a LLYC e a agência NOSSA, ambas sediadas em Lisboa, para desenvolver, acompanhar e implementar a parte criativa e de conteúdos.
Para o projeto de arquitetura e obras de requalificação do edifício, a CVRA optou por empresas alentejanas, o que Francisco Mateus, presidente da CVRA, explica «dever-se à orientação que a Comissão assumiu de, quando possível e desde que evidenciadas as capacidades técnicas adequadas, privilegiar fornecedores locais, por razões que se prendem ao nosso compromisso face à sustentabilidade e à qualidade ambiental», tendo sido escolhidas as empresas Arquitecturar e Yábura, ambas sediadas em Évora.
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