Moura: Transformação de antiga estação da CP em terminal rodoviário já arrancou

Obra custará 619 mil euros

A nova gare rodoviária de Moura, que irá nascer da readaptação do edifício da antiga estação de caminhos-de-ferro, já está a ser construída.

A reabilitação deste edifício era «um anseio da população com muitos anos», assegurou Álvaro Azedo, presidente da Câmara de Moura, o que faz desta uma «obra inadiável».

Desta forma, a autarquia mourense abriu os cordões à bolsa e vai investir cerca de 619 mil euros nesta empreitada.

«Esta é uma intervenção de extrema importância, que pretende colmatar uma carência há muito identificada e que trará melhores condições de utilização aos utentes e operadores», resumiu o edil de Moura.

A  obra prevê a instalação de uma sala de espera, bilheteira, salas de estar, cafetaria e espaços de apoio. Na zona envolvente exterior, também ela a reabilitar, será disponibilizada uma área para estacionamentos de viaturas ligeiras, autocarros, viaturas de transporte de mercadorias, táxis, posto de carregamento para viaturas elétricas, entre outras valências.

Segundo Álvaro azedo, o atual executivo pegou num processo que já existia e que, «de facto, tinha lacunas muito grandes. Antes, estava prevista a construção de um hostel, situação que nos pareceu, desde logo, caricata num equipamento desta natureza, e não tinha sequer prevista uma zona de embarque e desembarque e, até mesmo, estacionamento das viaturas de transportes coletivos».

«O que nós fizemos foi rever o projeto, alterá-lo e criar as todas as condições para termos um equipamento apto a acolher, com todas as condições, não apenas as empresas de transporte, mas também proporcionar conforto aos utilizadores», explicou.

Estamos a falar de um investimento de 619 mil euros, que permite requalificar um equipamento que diz muito aos mourenses. Aquele era o lugar ideal para acolher a nova gare rodoviária e foi aí que revisitámos o projeto, que o melhorámos e que o ampliámos. Estamos certos que é um equipamento que acrescenta valor não só às empresas, mas também aos utentes dos transportes coletivos e à cidade», concluiu Álvaro Azedo.

A obra é cofinanciada em 85% pelo Alentejo 2020.

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