Associação e empresa de Aljustrel põem tecnologia ao serviço do combate à Covid-19

A associação Buinho e a empresa Retângulo Vermelho, ambas de Aljustrel, estão a produzir viseiras de proteção «e outros equipamentos […]

A associação Buinho e a empresa Retângulo Vermelho, ambas de Aljustrel, estão a produzir viseiras de proteção «e outros equipamentos que neste momento se encontram em falta em vários serviços essenciais» para combater a Covid-19, anunciou a Câmara aljustrelense, que se associou a esta iniciativa.

A associação Buinho, que tem a sua sede em Messejana e «o único Laboratório de Fabricação Digital do Baixo Alentejo (fablab)», a produzir de viseiras de rosto, tendo em vista «contribuir para mitigar a ausência de equipamentos especializados para os profissionais de saúde e de outros que dele necessitem, como, por exemplo, bombeiros e instituições de solidariedade social»

«Neste momento, na produção a partir de Aljustrel e protagonizada pela Associação Buinho, está a ser utilizado um protótipo desenvolvido por uma equipa sueca, uma vez que tem sido provada a sua eficácia junto de profissionais de saúde, nomeadamente por ser um dos modelos mais populares na atualidade e porque a sua impressão é mais rápida e só pesa 15 gramas, o que o torna mais confortável quando usado», ilustrou a Câmara de Aljustrel.

«A Associação Buinho, no entanto, também já fez adaptações a este modelo sueco para garantir uma melhor fixação das folhas de acetato e aumentar a segurança da viseira e está a disponibilizar estas atualizações para que possam ser utilizadas por outras comunidades de voluntários», acrescentou a autarquia.

A Retângulo Vermelho, por seu lado, criou o seu próprio protótipo e está a concentrar-se «na produção de viseiras e outros materiais e equipamentos em falta e essenciais no combate ao Covid-19».

«Com uma maior capacidade de produção, esta empresa espera, num curto espaço de tempo, conseguir ter concluído um grande número de equipamentos prontos a serem entregues nos locais que deles necessitem. Esta foi uma forma de, dentro das suas possibilidades, ajudar a contribuir para esta pandemia e, ao mesmo tempo, trabalhar para assegurar os postos de trabalho dos funcionários», segundo a autarquia.

A Câmara de Aljustrel também dá o seu contributo, não apenas assegurando que este equipamento chega aos serviços que neste momento dele necessitem no concelho de Aljustrel, mas também através da utilização do seu espaço de fabricação digital (Makerspace), instalado no Centro d’Artes de Aljustrel, «para contribuir, dentro da sua capacidade, para a produção destas viseiras».

«O papel da Câmara de Aljustrel é, aqui, também fazer a articulação entre as diversas entidades que estão no terreno e, através deste know-how, poder colocar esta mais-valia ao serviço da sua comunidade, mas também da região e do País, contribuindo para um trabalho em rede», concluiu a autarquia.

 

Nota: Na sequência de uma errata enviada pela Câmara de Aljustrel, foi retirada a referência a máscaras e mantida apenas a menção a viseiras.

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