Já ouviu falar do Teatro do Oprimido? E se lhe dissesse que é um espetáculo baseado em factos reais que confronta duas opiniões? Interessado? Évora recebe uma formação neste tipo de teatro, a partir de 3 de Março, com uma apresentação final no âmbito de um congresso europeu sobre sistemas agrícolas.
Este método possibilita a expressão de diversos grupos sociais, auxiliando-os na busca de alternativas para a solução de problemas concretos.
Entre as técnicas do Teatro do Oprimido, a mais praticada em todo o mundo é o Teatro Fórum, um espetáculo baseado em factos reais, no qual personagens oprimidos e opressores entram em conflito, na defesa dos seus desejos e interesses.
A formação em Évora, a cargo da atriz Claúdia Lazaro, será uma oportunidade para aprender a técnica de teatro do Oprimido de grande utilidade para projetos de intervenção comunitária.
Qualquer pessoa pode participar e não há necessidade de conhecimento prévio em Teatro. No último dia de formação, os formandos encenarão, com orientação do moderador, duas ou mais cenas baseadas na sua experiência pessoal relacionada com o tema em questão.
Esta atuação final do curso decorrerá no primeiro dia do IFSA European Farming Systems Conference, iniciativa que decorre na Universidade de Évora, de 20 a 26 de Março.
No primeiro dia do evento, a organização deste Teatro do Oprimido quer dinamizar uma sessão de boas vindas, para os cerca de 300 investigadores internacionais que vão estar em Évora, com base na metodologia Teatro do Oprimido.
No dia da apresentação, os espectadores serão convidados a entrar em cena para substituir o personagem oprimido (personagem que luta para transformar a sua realidade) e, através da improvisação, apresentar alternativas que mudem o rumo dos acontecimentos.
Esta ligação ao congresso possibilitará o acesso gratuito dos formandos aos cinco dias de congresso onde poderão assistir a cerca de 300 apresentações sobre sistemas agrícolas em todo o mundo acerca ds atuais desafios que enfrentam e possíveis respostas.
Para mais informações, pode contactar e-mail [email protected] (Mª Helena Guimarães).
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