Secretária de Estado do Turismo conheceu o novo “Roteiro Literário Levantado do Chão”

«As rotas literárias podem contribuir muito para a angariação de novos segmentos de mercado», disse Rita Marques

Rita Marques, secretária de Estado do Turismo conheceu, esta segunda-feira, 10 de Fevereiro, o “Roteiro Literário Levantado do Chão”, uma iniciativa do Município de Montemor-o-Novo. 

A sessão permitiu esclarecer a estrutura do projeto, assim como os objetivos e as expetativas para a vida económica, turística e pedagógica de Montemor-o-Novo, Évora e Lisboa.

O Roteiro Literário Levantado do Chão é um projeto que se assume inovador no mercado de turismo literário em Portugal. Competitivo e sustentável, o Roteiro valoriza a identidade local enquanto fator diferenciador de modelos de visitação das regiões, e promove, simultaneamente, a valorização e divulgação dos agentes económicos locais. O Roteiro Literário Levantado do Chão será inaugurado nos dias 21 a 23 de Fevereiro, nas Comemorações dos 40 anos de Levantado do Chão, que trazem a Montemor-o-Novo o VI Encontro Ibérico de Leitores de Saramago.

No momento estiveram presentes Hortênsia Menino, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Gil Porto, vereador com o pelouro da Cultura, António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, presidentes de Juntas de Freguesia, técnicos dos serviços municipais responsáveis pelo projeto e outras individualidades.

Hortênsia Menino explicou que o objetivo foi «partir de uma obra literária marcante para o concelho de Montemor, “Levantado do Chão”, e poder criar um percurso literário no concelho, que inclui também passagens por Évora e Lisboa, que valorize algumas das partes que consideramos mais relevantes e que estão mais relacionadas com a história e vida do concelho de Montemor».

Para a autarca, no fundo isto «é poder procurar criar um produto que garanta maior atratividade turística para o nosso concelho, para o qual contamos com um conjunto de parcerias que são fundamentais neste trabalho, caso da Fundação José Saramago, Museu do Aljube, as juntas de freguesia do concelho e, naturalmente, a Entidade Regional de Turismo que acolheu esta ideia e a procurará integrar na rede de turismo literário».

Já a secretária de Estado do Turismo considerou que são projetos com «esta qualidade» que levam os turistas a fixarem-se cada vez mais, e mais tempo, na região.

«As rotas literárias podem contribuir muito para a angariação de novos segmentos de mercado», acrescentou, adiantando que todos os projetos que têm vindo a ser financiados pelo Turismo de Portugal têm sido muito importantes para «a criação de riqueza, de emprego e tem servido para chamar novos investidores».

Por fim, António Ceia da Silva, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, lembrou que «mais que um roteiro literário», falamos de «um percurso turístico».

Comentários

pub