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Há uma “Solução Guadiana” que pode ajudar a mitigar os problemas de água no Algarve, a curto prazo, mas também ideias para fazer face a esta ameaça a médio e a longo prazo. Todas elas saíram do ciclo de debates sobre a disponibilidade e utilização da água promovido pela Universidade do Algarve e pela associação Algfuturo desde há cerca de um mês.

Entre os dias 28 de Dezembro e 25 de Janeiro  os promotores do ciclo levaram a discussão sobre esta problemática a Tavira, Faro, Silves e Lagos.

No final, segundo a Algfuturo, chegou-se à conclusão que, a curto prazo, poder-se-á recorrer à água do Guadiana, após uma obra que demoraria cerca de um ano e meio, e que é vista pelos responsáveis pela Algfuturo como a solução ideal.

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A Algfuturo submeteu a chamada “Solução Guadiana”, um «objetivo fundamental de curto prazo», à apreciação do «reconhecido especialista« António Carmona Rodrigues, antigo presidente da Câmara de Lisboa, que é licenciado em engenharia, doutorado em engenharia do ambiente e pós graduado em engenharia hidráulica.

Carmona Rodrigues avalizou o Guadiana como fonte de reforço e definiu um pré-estudo concreto.

Segundo a Algfuturo, «a solução consiste numa captação de água na margem direita do Guadiana, junto ao Pomarão, no seu troço nacional, com uma tubagem adutora para conduzir a água até à albufeira de Odeleite, o que permitirá reforçar as disponibilidades de água no Sotavento e Barlavento, através da conduta adutora existente».

A associação fala num reforço que pode ser «da ordem de 30 a 60 hm3/ano, correspondente a cerca de dois terços do consumo de água faturada pelas águas do Algarve durante um ano e correspondente a um valor superior à água consumida pelos perímetros de rega com origem superficial».

A conduta necessária custaria «20 a 25 milhões de euros. «A solução é muito vantajosa em relação a outras, porque é mais rápida, mais barata e pode compatibilizar-se no futuro com outras soluções, nomeadamente com a barragem da Foupana (que está a ser dinamizada pela AMAL)».

Com «efeitos imediatos»,  há que começar «com o combate às perdas da rede e poupanças no consumo em todas as frentes: doméstico, agricultura, turismo, espaços públicos, piscinas, etc.». Também deverá ser feita a «utilização de águas subterrâneas de forma controlada».

Outras soluções apontadas pela associação, neste caso de médio e longo prazo, são «a dessalinização, reutilização das águas residuais, barragem da Foupana e médias e pequenas barragens e açudes».

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