Um manifesto «contra a falta de reflexão acerca do projecto da nova travessia sobre o rio Gilão» assinado por 24 arquitetos, entre os quais Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e João Luís Carrilho da Graça, foi lido, ontem, dia 10, na Assembleia Municipal de Tavira, por elementos do movimento Tavira Sempre.
O documento foi, igualmente, «distribuído em papel pelos deputados da assembleia, pelo executivo camarário e pelo público», que, garantiu o Tavira Sempre, esteve «presente em grande peso nesta reunião devido ao tema em questão».
No manifesto é chamada a atenção para a necessidade de «compromisso, visão, competência política e, acima de tudo, coragem para “dar um passo atrás” podemos impedir a insistência no erro (de “ir em frente”), pelo caminho mais fácil».
Por outro lado, dizem os autores do manifesto, «importa refletir sobre o processo de conceção e construção de uma ponte-viaduto para o centro histórico de Tavira, bem como sobre as alterações que esta operação irá implicar no que se refere à manutenção e salvaguarda de valores patrimoniais, culturais e identitários fundamentais, que dizem respeito não só à população local, mas a todos os que a visitam, hoje e amanhã».
O manifesto pode ser lido na íntegra aqui.