O jornal «Redes do Tempo», editado pela Câmara Municipal de Sines, completa em 2019 o seu 10º aniversário. Segundo a autarquia, trata-se de «um projeto estruturante do Museu de Sines, que valoriza a memória oral, a sua recolha, conservação e divulgação».
Em 2009, quando se inauguraram as instalações definitivas do Museu, no Castelo de Sines, «afigurou-se urgente preservar, para além dos objetos, uma memória que escapava aos documentos de arquivo ou a outros suportes e que era fundamental para compreender o século XX siniense».
Dez anos depois, o município de Sines continua a apostar no formato de jornal, de ampla distribuição gratuita, porque entende que «não basta guardar estes tesouros, é preciso partilhá-los e, nesse gesto, contribuir para o reforço de uma identidade e de um sentido de pertença».
O número comemorativo do 10º aniversário começa a ser distribuído este fim de semana, 7 e 8 de Dezembro, na iniciativa Natal no Largo. Fica depois disponível no edifício dos Paços do Concelho, no Centro de Artes de Sines e na receção do Museu de Sines.
Esta edição do jornal, a nº 14, trata do trabalho de escavação, restauro e musealização dum estabelecimento de preparados piscícolas de Época Romana, prosseguindo a desvendar o dia-a-dia da Fábrica de Conservas Júdice Fialho e das mulheres que salgavam o peixe na Ribeira.
Celebra depois o renascimento da arte das conservas pela Associação de Armadores, já num novo contexto de modernização de um recurso económico.
Um “álbum da grande família que é Sines”, o jornal será posteriormente publicado, em formato digital, no site www.sines.pt.
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