Igreja de Santa Margarida da Serra já é Monumento de Interesse Público

Mais um monumento para visitar

A Igreja de Santa Margarida da Serra, no Concelho de Grândola, já está classificada como Monumento de Interesse Público.

Para o Município de Grândola, esta classificação, que eleva a “monumento de interesse público a Igreja de Santa Margarida da Serra, incluindo o património móvel integrado”, reveste-se de enorme importância e vem consolidar a política municipal de valorização e preservação do património religioso e edificado, refletindo o intenso trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos em prol da salvaguarda do património e da memória coletiva.

De acordo com a portaria que determinou a classificação, “a primitiva Igreja de Santa Margarida terá sido fundada ainda no século XV, embora o templo atual date da segunda metade do século XVII, com sucessivas remodelações estruturais e decorativas nos séculos seguintes. A sua localização numa pequena e periférica povoação rural, junto à estrada que liga Grândola a Santiago do Cacém, contrasta com as influências eruditas de parte das campanhas ornamentais e do acervo pictórico e escultórico”.

O conjunto edificado, cercado por muro fechado, é composto pelo corpo da igreja, antecedida por galilé coberta por abóbada de ogivas e aberta por arcos de volta perfeita, pela torre sineira, pelo batistério, pela sacristia, e por um anexo de arrumações. O templo, de linhas vernaculares características do maneirismo nacional, alberga uma nave unificada, coberta por teto de madeira e rasgada por capelas laterais e arcos rasos com altares.

Destacam-se, entre outros elementos de particular interesse artístico, o púlpito em madeira policromada, a talha, nomeadamente o retábulo-mor em policromia branca e azul, e a pintura mural do arco triunfal. No que respeita ao património móvel integrado, refira-se o acervo maneirista de escultura policromada, a pintura em tela, ferragens e algum mobiliário.

A classificação da Igreja de Santa Margarida da Serra, incluindo o património móvel integrado, “reflete os critérios relativos ao carácter matricial do bem, ao seu interesse como testemunho simbólico e religioso, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, e à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”

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