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«Cortar o Mediterrâneo em dois», dividindo-o entre a margem norte, europeia, e a margem sul, foi «uma coisa lamentável que a Europa fez», disse Filipe Themudo Barata, professor da Universidade de Évora, onde é responsável pela Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional.

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Em entrevista ao Sul Informação, à margem do Curso Internacional para a Dieta Mediterrânica, onde foi um dos oradores convidados, Filipe Themudo Barata defendeu ser um «enorme erro que tenhamos cortado a cooperação entre as duas margens do Mediterrâneo».

«A Europa foi estabelecendo um conjunto de políticas que tinha a ver com a aproximação entre os povos do Mediterrâneo», o que permitiu constatar que havia «problemas em comum», levou à «criação de redes» e a pensar na possibilidade de um «futuro em comum». Mas, com o fim dessas políticas, todo esse trabalho desmoronou.

Na sua entrevista, Themudo Barata fala ainda do trabalho da Fundação Oriente-Ocidente, com sede em Marrocos e da qual tem sido dirigente desde há mais de duas décadas, bem como dos problemas das migrações e dos refugiados.

A Fondation Orient-Occident é apoiada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, pelas autoridades do Reino de Marrocos e faz ainda parte do Forum Económico Mundial de Davos.

Uma curta, mas interessante entrevista a ouvir, já que aborda temas quentes da sociedade atual.

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