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«Cláudio Torres: Arqueologia de uma Vida» é o título da minissérie documental, de 3 episódios, sobre a vida e a obra do arqueólogo Cláudio Torres, que recentemente fez 80 anos, que se estreia no dia 14 Novembro, às 23h05 na RTP2.

«Insubmisso, contestatário, frontal, criativo, obstinado e sempre revolucionário, Cláudio Torres foi preso ainda na faculdade pela PIDE, por pertencer ao Partido Comunista Português», recorda a produtora Clara Amarela Filmes.

«Suportou com estoicismo os interrogatórios, a tortura, a prisão, uma fuga mítica num barquinho de recreio e o longo exílio, que o levaria da miséria em Marrocos à constatação, na Roménia de Ceausescu, das contradições políticas, da repressão e do subdesenvolvimento dos países comunistas», acrescenta a produtora.

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Nascido em 1939, Cláudio Torres é fundador e diretor do Campo Arqueológico de Mértola. Fundador e diretor da revista “Arqueologia Medieval”.

Doutor “honoris causa” pela Universidade de Évora (2001). Prémio Pessoa 1991. Em 1993, foi investido pelo Presidente da República com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 2006, membro do Conselho Consultivo do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR).

Entre 1974 e 1986, docente de várias cadeiras ligadas à História Medieval na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 1986 e 1996, chefe da Divisão Sociocultural da Câmara Municipal de Mértola. Entre 1996 e 2002 (data da sua reforma), diretor do Parque Natural do Vale do Guadiana.

Em 2001, representante de Portugal no Comité do Património Mundial da UNESCO. Entre 1996 e 2007, presidente da Comissão Nacional Portuguesa dos Monumentos e Sítios – ICOMOS. Entre 2004 e 2012, Coordenador Nacional da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh.

Tem desenvolvido a sua atividade científica em particular na área do património cultural, nomeadamente nos domínios da arqueologia, da investigação histórica e da museologia.

Da sua atividade museográfica, destaca-se: diretor do Museu de Mértola desde a sua fundação; Em 1988, organizou e dirigiu a equipa que montou na galeria Bab Oudaya em Rabat, Marrocos, a exposição “Mértola Almorávida e Almôada”; 1997, consultor científico da exposição itinerante “Memórias Árabo-Islâmicas em Portugal” organizada pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; 1998, membro da Comissão Científica do programa de incremento do turismo cultural “Moura Encantada” lançado pela Direção Geral de Turismo; 1998, Comissário (em colaboração) da exposição itinerante “O Islão entre o Tejo e o Odiana.”; 1998 Comissário científico (em colaboração) da exposição “Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo” aberta no Museu Nacional de Arqueologia até finais de Outubro; 1999 Comissário científico (em colaboração) da exposição “As portas do Mediterrâneo” aberta em Tânger, durante os meses de Setembro e Outubro, e em Rabat, durante os meses de Novembro e Dezembro do mesmo ano.

Entre outros trabalhos publicados, destacam-se: “O Gharb al-Andaluz” in História de Portugal – (Vol. I), 1992 (direção de José Mattoso), Círculo de Leitores; “A arte islâmica no Ocidente Andaluz” (em colaboração) 1995 in História da Arte Portuguesa (direção de Paulo Pereira) “O Legado Islâmico em Portugal” (em colaboração) 1998, Círculo de Leitores.

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