A investigação que a Unidade Local de Investigação Criminal de Évora da Polícia Judiciária fez do caso da derrocada da estrada em Borba, da qual resultaram cinco vítimas mortais, deu origem à constituição de nove arguidos, sendo um deles uma pessoa coletiva.
A PJ remeteu o inquérito ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora, com proposta de acusação.
Em comunicado, a PJ diz que «durante cerca de um ano de investigação, foi desenvolvido um conjunto de diligências essenciais, com vista à recolha de elementos de prova pericial, documental e pessoal».
«Foram obtidos os depoimentos de mais de duas dezenas de testemunhas, efetuada a análise de elevado número de documentos e realizados exames periciais, para além dos exames médico-legais relativos às vítimas mortais, tendo-se procedido à constituição de nove arguidos, sendo que um deles é uma pessoa coletiva».
O desmoronamento de terras e pedra, causando a queda de um troço de 100 metros da estrada entre Borba e Vila Viçosa, no distrito de Évora, para o interior de uma pedreira, com cerca de 50 metros de profundidade, deu-se a 19 de Novembro do ano passado.
Na queda, foi arrastada uma retroescavadora e duas viaturas civis, um automóvel e uma carrinha de caixa aberta. Morreram cinco pessoas.
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