Câmara de Castro Verde garante atuação transparente no caso da central fotovoltaica

Município pondera avançar com uma ação em Tribunal por difamação e calúnia

A Câmara de Castro Verde esclareceu ontem, em comunicado publicado nas redes sociais, que o projeto da Central Fotovoltaica, cujo período de discussão pública termina hoje, é «completamente distinto e nada tem a ver com o projeto do Consórcio Wattosun – Enforce em Castro Verde, que prevê a instalação de cerca de 1650 painéis e sete centrais de produção em edifícios municipais, a exemplo do que já sucede em muitos outros concelhos».

No seu comunicado, que responde à onda de comentários e críticas que surgiram nos últimos dias, após a divulgação da entrevista que o Sul Informação fez ao presidente António José Brito sobre a central solar, a autarquia de Castro Verde acrescenta que «a instalação de uma Central Solar é licenciada pela Direção-Geral de Energia e Geologia e está sujeita a Avaliação de Incidências Ambientais».

«A única competência e responsabilidade da Câmara Municipal nesse processo é, por solicitação da CCDR do Alentejo, divulgar na área do concelho o período de consulta pública e promover essa consulta junto dos cidadãos do concelho» e isso foi feito, divulgando esse documento, no dia 5 de Novembro passado, no site da Câmara, e distribuindo-o «nos locais habituais no concelho».

O comunicado cita mesmo o que António José Brito disse ao Sul Informação (em entrevista gravada no passado dia 14), onde fica claro que a autarquia vai «participar na consulta pública», «nunca irá patrocinar situações que sejam incompatíveis» e «estará sempre do lado da legalidade e da preservação do nosso território».

Acusando os críticos da «lamentável deturpação pública», alegadamente feita «por cidadãos bem identificados e com fins claramente políticos para denegrir o bom nome e a transparência do Município de Castro Verde», a autarquia termina o comunicado informando que «pondera avançar com uma ação em Tribunal por difamação e calúnia do Município e dos seus eleitos».

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