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Arquitetos voluntários vão fazer projetos para as casas a reconstruir em Monchique, na sequência do grande incêndio de Agosto de 2018. O protocolo é assinado esta terça-feira, 5 de Novembro, às 13h00, na vila algarvia, entre a Secção Regional do Sul (SRS) da Ordem dos Arquitetos e a Câmara Municipal.

No fundo, a Ordem vai colocar à disposição da autarquia o seu programa “Arquitetos Voluntários de Apoio a Emergências (AVAE)” que providencia ao município as qualificações e experiência técnico-profissional de uma bolsa de arquitetos disponíveis para ajudar na reconstrução do património, como primeiras habitações.

A assinatura do protocolo decorre na Câmara de Monchique, contando com a presença de Paula Torgal, presidente da SRS da Ordem dos Arquitetos, e de Rui André, presidente da autarquia.

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Os fogos de grandes proporções que, no início de Agosto de 2018, atingiu com, maior gravidade, o concelho de Monchique, provocarando um conjunto de elevados danos e prejuízos em casas de primeira habitação.

É com vista à reconstrução e à reabilitação deste património que a SRS da Ordem dos Arquitetos se articula, agora, com o município de Monchique.

Este programa foi lançado em 2017, por iniciativa das secções regionais Sul e Norte da Ordem dos Arquitetos no âmbito da sua atribuição de representação da Ordem nas respetivas regiões, e em resposta ao flagelo dos incêndios que assolou, nesse ano, o centro do país.

A Bolsa de Arquitetos Voluntários de Apoio a Emergências é, de resto, aberta a todos os membros da Ordem.

Com esta iniciativa, a Ordem dos Arquitetos pode atuar, sempre que seja necessário, em situações de catástrofe que envolvam o planeamento urbano e a edificação no território nacional, garantindo as competências e a ajuda técnica necessárias em matérias dos domínios da arquitetura e do exercício da profissão de arquiteto em cenários de emergência.

Paula Torgal, presidente da SRS da Ordem dos Arquitetos, diz que «o apelo lançado ao longo destes dois anos pelas Secções Regionais aos Arquitetos, e que têm correspondido com a sua enorme disponibilidade e imensa vontade solidária, reforça o papel da arquitetura enquanto elemento estruturante da sociedade, através da participação voluntária e altruística na contribuição para o planeamento urbano junto de populações mais fragilizadas e na procura por soluções técnicas que, no futuro, possam menorizar o impacto de novas catástrofes».

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