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Quatro Centros de Saúde do Algarve vão passar a ter consultas do pé diabético nível 1 a partir de 2020, anunciou na segunda-feira Paulo Morgado, presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve.

Duas das consultas serão criadas no Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Central, uma abrirá no Sotavento e a outra no Barlavento, disse Paulo Morgado, na cerimónia de tomada de posse das três Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes (UCFD) da região para o triénio 2019-2022.

Estas novas valências permitirão «reduzir o número de amputações nos doentes com a diabetes na região e permitir um acompanhamento mais próximo destas pessoas».

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«A diabetes é uma verdadeira epidemia silenciosa que afeta cada vez um maior número de pessoas e que se reflete em inúmeras complicações, nomeadamente, nas altas taxas de amputações. Esta problemática convoca-nos a todos para uma intervenção cada vez maior nesta área para prevenir melhor, para tratar melhor e com isso evitar a progressão da diabetes na nossa população», defendeu o presidente da ARS.

Neste momento, esta entidade está «a adquirir o equipamento necessário e os ACeS estão a trabalhar neste momento para organizar os espaços e a identificar os profissionais que vão operacionalizar estas consultas».

O segredo do sucesso das consultas, acredita Paulo Morgado, «vai passar pela acessibilidade».

Sónia Vale, diretora do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes da Direção-Geral da Saúde, que marcou presença na cerimónia, «destacou o importante papel que as Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes, que agora tomam posse, podem assumir para ajudar na criação destas consultas e, sobretudo, na implementação de medidas de prevenção e ao controlo da diabetes a nível local», segundo a ARS Algarve.

«As Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes são estruturas extremamente importantes e decisivas na persecução do Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes, e por isso, estamos a apostar na sua reativação em todo o país», referiu Sónia Vale.

Para a diretora do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes da DGS, «estas Unidades, ao incluírem médicos e enfermeiros dos cuidados de saúde primários, dos cuidados hospitalares e da saúde pública, permitem ultrapassar o espaço físico em que trabalham, quebram uma série de barreiras, agilizam a comunicação entre os diversos níveis de cuidados e a possibilidade de poderem incluir também parcerias com outras entidades da comunidade, tornam-se essenciais para implementar medidas a nível local para prevenir a doença e evitar as complicações causadas pela diabetes que diminuem a qualidade de vida dos nossos doentes. A ideia é não só prolongar a vida mas sobretudo aumentar a qualidade de vida e número de anos de vida saudável das pessoas».

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