Faro é a única cidade do Algarve e uma das sete portuguesas que constam da segunda edição do recém publicado Observatório das Cidades Culturais e Criativas. A capital algarvia distinguiu-se nas vertentes da economia criativa, nomeadamente na criação de novos empregos no setor criativo, e do dinamismo cultural.
Este observatório, da responsabilidade da União Europeia, é um instrumento que visa «avaliar e reforçar o potencial criativo e cultural das cidades europeias e que é crucial para promover o crescimento económico e a coesão social».
Desta última edição, relativa a 2017, constam 190 cidades em 30 países, entre as quais Faro, mas também Braga, Coimbra, Guimarães, Lisboa, Porto e Sintra. A capital algarvia teve uma pontuação de ma pontuação média de 24,9.
«O “dinamismo cultural” mede o “pulso” cultural da cidade em termos de infraestrutura cultural e participação na cultura. No âmbito da economia criativa, a cidade de Faro aparece em destaque, a segunda no ‘ranking’ S (populações entre os 50 mil e 100 mil habitantes), sendo acompanhada por cidades da Bélgica, da Estónia e da Alemanha», segundo a Câmara de Faro.
Nos países que mais promovem a criação de emprego no setor criativo, Portugal destaca-se, estando Faro no primeiro lugar desta lista , entre as cidades portuguesas de pequena dimensão..
A cidade de Faro conseguiu, ainda, «um quinto lugar nas “ligações locais e internacionais”».
A Comissão Europeia salientou, em relação a Faro, a realização do Folkfaro (Folclore Internacional Cidade de Faro), do Baixa Street Fest, do FARCUME ( Festival Internacional de Curtas-Metragens de Faro) e a atribuição do prémio de “Melhor Programação Cultural Autárquica” à capital algarvia, pela Sociedade Portuguesa de autores.
