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O reitor da Universidade do Algarve conta ter a situação dos trabalhadores precários da instituição resolvida ou em vias de o ser «até final do ano». Numa entrevista ao Sul Informação, Paulo Águas referiu que o programa de regularização de vínculos precários PREVPAP é «uma das maiores dificuldades» que tem sentido ao longo do seu mandato, mas que conta resolvê-la em breve.

«Nós ainda não conseguimos regularizar os contratos das pessoas que têm as suas situações homologadas. Já abrimos alguns processos de regularização e gostaríamos, até final do ano, de ter, não vou dizer tudo regularizado, mas os concursos abertos e tudo iniciado», disse o reitor da UAlg.

Ao todo, há 50 trabalhadores da Universidade do Algarve que têm contratos a termo certo, apesar de exercerem funções correspondentes às carreiras gerais, cuja ligação à instituição terá de ser tornada permanente, ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

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Paulo Águas

Este é, segundo Paulo Águas, o grande desafio que ainda lhe falta enfrentar, neste mandato. «A questão do emprego científico nós conseguimos resolver e acho que resolvemos bem. São processo complexos. Houve contestação, em determinados momentos, como o Sul Informação sabe e noticiou», recordou.

No caso dos investigadores bolseiros, a Universidade do Algarve acabou por contratar a termo definitivo apenas 3 dos 19 cientistas em situação precária. Isto apesar de, num primeiro momento, ter admitido integrá-los a todos nos quadros da universidade.

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Bolseiros em protesto

A pedido da reitoria, o caso dos 19 bolseiros foi reavaliado por uma Comissão de Avaliação Bipartida (CAB), que decidiu que apenas três desses investigadores é que tinham condições de ser admitidos a título definitivo.

«Nós preocupamo-nos sempre com as nossas situações, mas também procuramos saber o que os outros estão a conseguir fazer. Se o problema é nosso, ou se não é só nosso. Neste caso, o problema não era só nosso e resolvemos a contento», acredita Paulo Águas.

«No emprego científico temos 41 investigadores contratados. Conseguimos, também, mais projetos da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que nos irão permitir contratar mais investigadores. Há da nossa parte, da universidade e do reitor, o maior apreço pelos investigadores. A questão é que, se não há financiamento, então não temos capacidade para os ter. E não posso estar a deslocar para a investigação verbas que recebemos para o ensino, que são já insuficientes», acrescentou o reitor da Universidade do Algarve.

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