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A PSP de Portimão foi esta segunda-feira, ao final da tarde, chamada a responder a um alerta inicial que dava conta de que um homem estaria barricado, com armas, numa casa na zona da Praia do Vau. No entanto, veio a verificar-se que não havia «perigo iminente», pelo que, cerca de duas horas depois, os cerca de 25 operacionais, com nove viaturas, desmobilizaram.

Ao que o Sul Informação apurou junto de uma fonte da PSP, o caso tem a ver com o desentendimento entre o proprietário de uma casa e um morador, com o qual o dono teria um acordo verbal de comodato.

Na prática, o proprietário emprestava ao homem um sótão onde este vivia e dormia, a troco de serviços de jardinagem na quinta onde a casa se situa. O acordo de comodato terá chegado ao fim, mas o homem não quis sair.

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O dono da casa, sabendo que o homem tinha armas legais e talvez receando a sua reação, ligou para a PSP a dizer que o morador estava barricado e armado, oferecendo perigo.

Isso levou à pronta intervenção da polícia, que fez deslocar para o local, uma quinta junto à avenida V3 e frente ao aparthotel Jardins do Vau, cinco veículos da Unidade Especial de Polícia (UEP), bem como outros quatro veículos da PSP, com um total de cerca de duas dezenas e meia de operacionais.

Só que, ao chegarem ao local e depois de terem conseguido falar com o homem alegadamente barricado, aperceberam-se que ele não constituía um perigo iminente, nem estava de facto a ameaçar ninguém, estando simplesmente dentro da casa, não querendo sair dela.

A mesma fonte da PSP disse ao nosso jornal que o homem apresentava-se «um pouco instável do ponto de vista psicológico, mas não manifestou qualquer tipo de violência». Não havendo «perigo iminente para a comunidade», «só com mandado judicial» poderiam as autoridades entrar na casa e desalojar o homem.

Ou seja, agora é um caso para resolver provavelmente em tribunal, entre o proprietário da casa e o morador.

O Sul Informação, que esteve a acompanhar o caso no terreno desde pouco antes das 20h00, constatou que cerca das 20h45 os cinco carros da UEP abandonaram o local, seguidos, cerca de 10 minutos depois, dos restantes veículos e operacionais da PSP.

 

Fotos: Nilton Nunes | Sul Informação

 

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