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A edição de 2019 do Festival Terras sem Sombra vai encerrar este sábado, dia 6 de Julho, em Sines, com um concerto do Kronos Quartet, uma visita ao farol e uma ação para salvaguardar os recursos piscícolas da Costa Alentejana.

O ponto alto deste último momento do festival que levou música e cultura a várias localidades alentejanas será o concerto da formação musical norte-americana no Centro das Artes de Sines, às 21h30 de sábado, intitulado “Longe, mas perto: Identidades Musicais Contemporâneas nos EUA”.

Neste concerto, onde marcará presença George E. Glass, Embaixador dos Estados Unidos, o Kornos Quartet «apresentará um repertório especialmente pensado para a temática das relações entre a Viagem e a Música, que constitui o fio condutor do programa do Terras sem Sombra em 2019».

infraquinta rumo à sustentabilidade

«O programa inclui obras de autores como Steve Reich, Abel Meeropol, John Coltrane, George Gershwin, Michael Gordon, Laurie Anderson, Geeshie Wiley e Terry Riley, em larga medida escritas ou arranjadas para o Kronos Quartet, oferecendo uma panorâmica da música americana do século XX até aos nossos dias, a par de peças da tradição popular anglo-americana», descrevem os organizadores do festival.

Os Estados Unidos da América foram o país convidado desta edição do Terras sem Sombra, que apresentou um programa «amplamente representativo da vida musical estado-unidense, da época da independência (1776) à atualidade».

Neste último fim de semana, atua uma grupo musical «mítico». Segundo os organizadores do Terras sem Sombra, «na música norte-americana há um “antes” e um “depois” da sua fundação, em 1973, pelo violinista David Harrington, em Seattle».

«Ao longo de quase meio século de atividade ininterrupta, este quarteto de cordas revolucionou o entendimento da criação contemporânea, dissolvendo as fronteiras entre música erudita e música popular e trazendo a expressão musical, com um impacto pouco vulgar, para o centro do debate político e social», dizem.

«Este ensemble combina o espírito de experimentação com o compromisso de se reinventar continuamente enquanto quarteto de cordas. Tornou-se, assim, um dos agrupamentos mais influentes à escala global, tendo realizando milhares de espetáculos, lançado mais de 60 gravações discográficas, colaborado com muitos dos principais compositores e intérpretes contemporâneos e encomendado mais de um milhar de peças e arranjos. Já recebeu mais de 40 prémios, entre eles o Polar Music Prize e o Avery Fisher Prize, duas das mais prestigiosas distinções concedidas a músicos à escala global», acrescentam os organizadores do festival.

 

Sul Informação

 

Mas nem só de música se faz o Terras sem Sombra. O encerramento da edição de 2019 começa no sábado, às 15h00, no Farol do Cabo de Sines, «com destaque para a sua componente arquitetónica e científica e para o sítio em que está implantado».

A funcionar desde 1880, este farol foi construído, originalmente, com 22 metros de altura e 41 metros de altitude. No final do século XX, este equipamento foi sujeito a obras de alteamento da torre, que lhe deram 28 metros de altura e 48 de altitude, «tornando mais percetível a sua luz. Data de então um novo aparelho ótico, híbrido, que continua a prestar bons serviços à intensa navegação que se faz sentir ao largo da costa de Sines».

Ainda no dia 6, mas às 17h00, será inaugurada a exposição “Contra a Abstracção – Obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos”, no Centro de Artes de Sines, com curadoria de Sandra Vieira Jürgens.

Domingo pela manhã, a partir das 9:30, o Terras sem Sombra promove uma acção de salvaguarda da biodiversidade centrada nos recursos piscícolas da costa alentejana.

«Com a colaboração de biólogos e engenheiros do ambiente, vai ser possível compreender a complementaridade entre a conservação de espécie selvagens nesta faixa litoral e a aquacultura desenvolvida nas águas do porto de Sines, com recurso a tecnologias de ponta que permitem revolucionar um setor com vasto potencial», segundo a organização do festival.

As iniciativas do Terras sem Sombra em Sines resultam da parceria com o município local e a Administração dos Portos de Sines e Algarve e são de acesso livre, até à lotação dos recintos onde decorrem.

maozorra

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