Visita guiada e conferências sobre exposição «Paisagens Urbanas no Alentejo de Artur Pastor»

Uma visita guiada e duas conferências estão no programa de exposição

Uma visita guiada, orientada por Maria Ana Bernardo, investigadora integrada do CIDEHUS da Universidade de Évora está marcada para dia 20 de Março, às 11h30, no âmbito da exposição de fotografia «Paisagens Urbanas no Alentejo de Artur Pastor», patente na Galeria da Casa de Burgos, naquela cidade alentejana.

Terão também lugar duas conferências na Casa de Burgos, ambas com início às 17h30: dia 27, sobre o tema “Artur Pastor, Vida e Obra, pelo olhar do filho”, por Artur Costa Pastor, e no dia 10 de Abril, tendo como tema “Artur Pastor: paisagens urbanas ao sul”, proferida por Paulo Batista, investigador integrado do CIDEHUS – UÉ.

Estas iniciativas, com entrada livre, são organizadas pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, CIDEHUS – Universidade de Évora e Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação Distrital de Évora.

A exposição «Paisagens Urbanas no Alentejo de Artur Pastor» pretende ser um reconhecimento da importância do seu legado para o património fotográfico do século XX.

A exposição, que apresenta uma seleção de fotografias de cidades e vilas do Alentejo e demonstra a relevância do legado de Artur Pastor para o conhecimento da história, da morfologia e da identidade de centros urbanos da região, ficará patente até 18 de Abril e poderá ser visitada de segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

 

Artur Pastor em ação, fotografado por Artur Pastor (filho)

Artur Pastor (Alter do Chão, 1 de maio de 1922 – Lisboa, 17 de setembro de 1999)

Engenheiro e fotógrafo fez a sua formação académica na Escola de Regentes Agrícolas de Évora.

Na sua vida profissional conciliará estas duas atividades passando, a partir de 1953, a desempenhar funções como regente agrícola fotógrafo da Direção Geral dos Serviços Agrícolas.

A sua vastíssima obra – mais de 10.000 imagens – serviu de base à fototeca ministerial, documentando todo o tipo de trabalhos, cenas agrícolas, ou equipamentos técnicos do Estado.

Mas a sua atividade como fotógrafo não se esgotou nessa dimensão. Percorreu todo o país e legou-nos uma vastíssima e relevante obra fotográfica que é um contributo notável para a história do nosso país.

Participou em inúmeras exposições em Portugal e no estrangeiro, em salões internacionais, em concursos e colaborou em inúmeras publicações nacionais e internacionais.

Em 2001, uma grande parte do seu espólio foi adquirido, pelo Arquivo Municipal de Lisboa – Fotográfico.

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