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Quatro Unidades de Saúde Familiar (USF) abriram no Algarve, em 2018, mas há «pelo menos mais duas» previstas para abrir este ano, disse ao Sul Informação fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

Assim, em 2018, entraram em funcionamento a USF Amendoeira, em Lagos, a USF Golfinho, em Faro, a USF Sol Nascente, em Albufeira, e ainda, em Portimão, a USF Portas do Arade, o que, segundo a ARS, «permitiu alargar a cobertura assistencial dos cuidados de saúde primários nestes concelhos e reforçar os cuidados de proximidade na região do Algarve».

Neste momento, «estão em apreciação mais duas candidaturas para abertura de outras tantas Unidades de Saúde Familiar», sublinhou a fonte da ARS Algarve contactada pelo nosso jornal. «As candidaturas dependem das equipas que se organizam, incluindo médicos, enfermeiros e demais pessoal», explicou ainda.

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Com a entrada em funcionamento daquelas quatro unidades, integradas no plano estratégico estipulado pela ARS Algarve para o ano de 2018, estão neste momento em atividade dezoito Unidades de Saúde Familiar em toda a região do Algarve (quatro no ACeS Barlavento, dez no ACeS Central e quatro no ACeS Sotavento), oito em modelo B e dez em modelo A.

«O modelo das USF têm um potencial de mudança e modernização que nos interessa valorizar. Por isso, entendemos que era importante que a região voltasse a olhar para esta reforma de maneira positiva e motivarmos os nossos profissionais para que o número de USF voltassem a crescer e desta forma oferecermos cada vez mais e melhores serviços e de maior proximidade à nossa população», destacou Paulo Morgado, presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve.

O mesmo responsável sublinhou que o ano de 2018 «marcou o início do novo ciclo da reforma dos Cuidados de Saúde Primários no Algarve com a entrada em atividade destas quatro unidades, aliada à contratação de mais médicos de medicina geral e familiar».

No âmbito do procedimento concursal nacional Aviso n.º 10302-A/2018 (1ª época de 2018), das 27 vagas colocadas a concurso para o Algarve, 24 ficaram ocupadas, correspondendo a 89% de taxa de ocupação, «a mais elevada de sempre».

Apesar de o problema não estar ainda totalmente resolvido, a ARS disse que a taxa de cobertura de utentes com médico de família no Algarve, nos dois últimos anos, «tem evoluído de forma consistente e positiva, sendo que cerca de 89% da população tem médico de família atribuído».

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